O Dia Aberto na UC incluiu visitas aos laboratórios da instituição

...

Uma professora da Universidade de Coimbra (UC) procurou sensibilizar centenas de jovens que visitaram a instituição na última quarta-feira, 2, para as vantagens do ingresso nas licenciaturas de Física em termos de saídas profissionais, "privilegiadas" no sector.
Maria José Marques de Almeida falava a alunos de várias escolas da Região Centro, no âmbito da iniciativa "Dia Aberto do Departamento de Física", por onde passaram, a partir das 09:30, cerca de 1.400 estudantes do ensino secundário.
A docente universitária exortou cada um a "tentar aprender e preparar-se profissionalmente para executar aquilo de que gosta".
"As saídas profissionais são privilegiadas no curso de Física científico", disse, frisando que, quanto ao mercado de emprego, "não há razão para preocupações para investigadores e professores do ensino superior".

Física divertida

Também no ramo educacional da licenciatura "ao contrário de outros cursos, felizmente não há ainda notícia de qualquer dificuldade com a colocação de professores de Físico-Químicas".
"Divirtam-se com a Física, que também tem os seus aspectos lúdicos. A vida precisa que nos divirtamos, mas de modo inteligente", propôs Maria José Almeida.
O "Dia Aberto do Departamento de Física" incluiu recepções a grupos das escolas, palestras, demonstrações experimentais e visitas a laboratórios de investigação, entre outras acções destinadas a abrir e divulgar à comunidade o Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
O professor Carlos Nabais Conde, organizador do programa, dissertou sobre "A Licenciatura em Engenharia Física" e procurou também "convencer" os jovens a aderirem a esta licenciatura, salientando a sua importância na economia e no mercado de emprego.

Uma tarde de palestras

Ao longo da tarde, foram apresentadas, por diferentes professores da instituição, as seguintes palestras: "O Prémio Nobel da Física de 1999" (Everardus Beveren), "A Luz e a Cor" (Maria Margarida Costa), "Nascimento, Desenvolvimento e Morte do Universo" (Alex Ladislaus Blin) e "Nanotecnologias: Um dos Futuros da Física?" (Carlos Fiolhais).
"A investigação que a Universidade faz aproveita decisivamente os seus alunos, quer porque a visão científica que a investigação proporciona é garantia de qualidade e actualidade do ensino praticado, quer ainda porque os próprios alunos nela se integram directamente para a realização dos seus trabalhos", refere um texto alusivo às visitas aos laboratórios. A actividade de investigação do Departamento de Física desenvolve-se em 15 grupos e em cinco centros.