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Estudantes pronunciam-se sobre o novo calendário escolar
Referendo em marcha

Falta pouco mais de uma semana para os quatro mil alunos da Universidade da Beira Interior se pronunciarem sobre o novo calendário escolar. O referendo, promovido pela AAUBI, decorre nos próximos dias 23 e 24 e envolverá exclusivamente a população estudantil.

 


Em cima da mesa vão estar duas questões: "Concordas com a proposta de alteração do modelo de calendário escolar constante no documento 'Organização Escolar UBI/2000'?"; e "Concordas com a necessidade de alteração do actual modelo de calendário escolar existente na UBI?"
Este referendo, o segundo que se realiza na UBI, surge na sequência do "amadurecimento e debate" do despacho reitoral de 14 de Julho, que consigna o novo calendário escolar, já que, como o próprio documento prevê, esse debate poderá eventualmente "vir a determinar a revisão do mesmo".
Com a movimentação dos estudantes, volta assim à ordem do dia no seio da universidade a discussão sobre a alteração do calendário escolar; e ainda a possível implantação de duas medidas apresentadas com o intuito de melhorar o funcionamento interno da universidade: regime de tutorado solicitado, e promoção do sucesso escolar.
O projecto sobre o qual os alunos agora se pronunciam, de seu nome "Organização Escolar UBI 2000", contempla pontos como o já referido calendário escolar, o ensino e avaliação de conhecimentos, o sistema de tutorado solicitado, o regime de precedências, e o sistema de determinação da média do curso.

Tudo em vigor

Pouca gente ainda se deu conta, mas o novo regime do calendário escolar já foi aprovado, tal como se encontra consignado no Despacho reitoral 28/99; e só ainda não se encontra em vigor para os 2º, 3º, 4º e 5º anos dos cursos de licenciatura da UBI devido a uma disposição transitória, de carácter excepcional, aprovada para o ano lectivo de 99/2000.
De facto, o despacho regulamenta em termos gerais, para todas as licenciaturas e unidades científicas e pedagógicas da UBI, o novo calendário escolar; mas prevê, no ponto 8.1, que "transitoriamente, no ano lectivo 1999/2000, sem prejuízo de até final do mês de Fevereiro continuar o amadurecimento e debate da alteração aprovada no presente despacho, e que eventualmente possa vir a determinar a revisão do mesmo, é aprovado para as disciplinas dos 2º, 3º, 4º e 5º anos curriculares o calendário escolar constante do anexo II", o qual é em tudo semelhante ao que estava em vigor antes da alteração.

O novo calendário

Em traços gerais o novo calendário escolar prevê uma alteração do período normal de aulas: o primeiro semestre terá início entre a 1ª e a 2ª semana de Setembro terminando antes das férias do Natal. O segundo semestre tem início a meio do mês de Fevereiro, e termina no início do mês de Junho. Os exames de época normal mantêm-se no período seguinte ao fim das aulas, enquanto a época de recurso é transferida para o espaço de tempo imediatamente a seguir à época normal, observadas duas semanas de intervalo.
Para além deste documento, o referendo pretende também consultar os alunos sobre o projecto de despacho - "Promoção do Sucesso Escolar" que lança algumas medidas de combate ao insucesso escolar; e sobre o projecto de despacho - "Regime de acompanhamento tutorial", que visa a operacionalização do sistema de tutorado solicitado.

Combater falta de aproveitamento

Segundo o documento, emitido pela reitoria da Universidade da Beira Interior, este projecto é da máxima importância e, acima de tudo, "procura combater a sequencialidade de matérias e a falta de aproveitamento nos exames da época de recurso em Setembro".
No que diz respeito ao ensino e avaliação de conhecimentos as propostas apresentadas mantém o antigo figurino: a fixação de critérios de avaliação por parte dos professores, e a realização de frequências e exames em época normal e de recurso.

Novidades...

Uma novidade será a implementação de um sistema de tutorado solicitado que terá como objectivo "aumentar o sucesso escolar por via de um aconselhamento mais próximo do aluno". Porém, os alunos que preferirem este sistema terão de comprometer-se a seguir todas as directivas sugeridas pelo tutor.
Outra novidade é a redução da malha de precedências para um mínimo essencial que, segundo o projecto, seria de quatro cadeiras por cada ano escolar.
Por fim surge o novo método de determinação da classificação final do curso, que continua a ser inspirado na anterior fórmula, apesar de serem adicionados novos elementos, como é o caso de factores de ponderação, ainda por definir.

Rui Lopes

 

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