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Programa Polis
"Mini revolução" das margens
da Carpinteira e da Degoldra

POR RICARDO GUEDES PEREIRA

Dentro de poucos anos poderá nascer, no concelho da Covilhã, uma pequena Expo ao longo das margens das ribeiras da Carpinteira e da Degoldra. Um projecto de requalificação a concretizar no seio de zonas degradadas que pretende devolvê-las ao convívio da população.

Esta "mini revolução" urbanística integra o Programa Europeu Polis (Programa de Requalificação Urbana e Valorização das Cidades), cujo contrato programa vai ser assinado hoje, sexta-feira, no Ministério do Ambiente, entre Carlos Pinto, edil da Covilhã, e José Sócrates, ministro do Ambiente e Ordenamento do Território.
A Covilhã é uma das 15 cidades portuguesas contempladas por este programa Polis. No distrito apenas Castelo Branco segue o exemplo.
A intervenção contempla também as áreas de influência das ribeiras da Flandres e de Água Alta, construindo ao longo de 18 quilómetros, zonas de lazer, habitação, espaços de convívio e passeios pedonais de qualidade.
As características gerais deste programa foram divulgadas por Sócrates, durante o Jantar Clube dos Empresários, promovido pela Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Covilhã, Belmonte e Penamacor (ACICCBP), que se realizou na última terça-feira, 11.
Ao longo do discurso que proferiu, durante esta ocasião, perante uma plateia maioritariamente constituída por autarcas e empresários, o governante não se cansou de sublinhar a importância da renovação das margens dos cursos de água à volta dos quais a indústria na Covilhã se estruturou e cresceu.

Bom relacionamento entre Sócrates e Pinto

A solução, orçada em cinco milhões de contos, vem assim ao encontro dos desafios que se colocam neste momento à Covilhã, como cidade serrana, industrial e universitária, na área do ambiente. Preocupação fundamental para garantir o seu desenvolvimento harmonioso.
O ministro que tutela a pasta do Ambiente alerta que o êxito da aplicação no terreno do programa Pólis depende da cooperação política e institucional entre o Governo e a Câmara Municipal da Covilhã. Este bom relacionamento é crucial para a constituição de uma empresa, encarregada de executar os trabalhos, formada por ambas as instituições. Carlos Pinto foi ao encontro das expectativas de Sócrates ao evidenciar também o "entendimento perfeito entre a visão do Governo e o poder local". Duas instituições lideradas por homens que pertencem a formações políticas diferentes.
José Sócrates acredita que este investimento se vai perpetuar no futuro. Sugeriu, por esta razão, aos empresários que será uma oportunidade única para potenciar negócios privados. O "fermento" de um modelo urbano mais atraente.

NC / Urbi et Orbi






 
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