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Santana Lopes ameaça com
realização de um referendo interno
por Edmundo Cordeiro

A recepção de fenómenos recentes de modernidade e desenvolvimento em Portugal, sejam a imigração, sejam o namoro entre Manuel Maria Carrilho e Bárbara Guimarães, levam-nos a concluir que é preciso mais um 25 de Abril. Mesmo depois da vitória do Sporting, e - pois até! - por causa disso. Se é! Então o Carrilho não pode namorar a Bárbara? Os portugueses, ou a maior parte deles, os portugueses editorialistas, não estão habituados a fenómenos desta natureza. É ponto assente que um ministro tem de ser gordo, careca, feio e vestir-se nos armazéns Sofal. Assim é que é ministro. Quando muito, pode, se for secretário de Estado, ter uns namoricos ou umas relações com moças ricas e de poucas letras, candidatas com mérito a Tias, ou então com jovens românticas e casadoiras, que ainda as há, sempre predispostas, e sempre solicitadas também, para qualquer secretário de Estado ou mesmo assessor. Mas, salvaguardadas as devidas distâncias, guardadas as devidas proporções (isto é só para provar que a prosa coimbrã ainda mexe), de preferência, um ministro tem é de ser casado com uma dama de segundo queixo, sem cintura e com o ar conveniente de dona-de-casa


Versões e os dois efeitos da globalização
por Pedro Guedes de Carvalho

Existem aqui dois problemas: um, relacionado com o efeito devastador e há muito esperado da globalização da economia. Podem produzir-se bens e serviços num local específico, mas os canais de distribuição dos mesmos, sobretudo os que têm a sua expressão na informação digital, ampliaram de forma rápida e global os locais da sua aquisição; o outro problema é da quase impraticável garantia dos direitos autorais, que significa que o aumento do consumo dos referidos produtos não se traduz directamente num aumento das mais valias para os seus criadores. Ou seja, os dois lados da mesma moeda. Os novos meios de comunicação e tecnológicos aumentam as oportunidades de negócio, mas também os democratizam ou seja, permitem que mais pessoas inicialmente impedidas de produzir por falta de meios, coloquem a sua capacidade criativa ao seu próprio serviço.
E sempre foi assim. Os verdadeiros ganhadores da economia não são os que produzem os bens


Todos culpados
por José Geraldes

É impossível evitar o assunto. A violência e a falta de autoridade na escola são temas obrigatórios de conversa entre professores e entre pais. O comportamento dos alunos preocupa todos quantos se sentem responsáveis pelo futuro das novas gerações.
Ninguém encontra a solução que se impõe. Uns ficam-se pela lamentação do costume, outros atribuem culpas à sociedade.
E o problema não é só português. Aqui também entra a globalização.


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