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O ministro da Educação e o Secretário de Estado do Ensino Superior foram confrontados com alguma insatisfação por parte dos estudantes


Manifestantes
confrontam Guterres

A vinda do primeiro-ministro e dos titulares da Saúde e da Educação deu oportunidade a alguns grupos de manifestarem a sua insatisfação. Foi o caso dos trabalhadores das indústrias de lanifícios, acompanhados pelo líder da CGTP Luís Garra, e dos representantes das Associações de Estudantes das Escolas Secundárias do Concelho da Covilhã, que entregaram a Guterres uma carta aberta.
Enquanto os primeiros pediam emprego e salvação para as empresas Moura e Mattos e Laniber, os segundos manifestavam descontentamento com a Revisão Curricular, em relação à qual exigem ser escutados. Os estudantes contestam uma Reforma que consideram "desajustada à realidade social das escolas". Reclamam ainda a eliminação do numerus clausus, que "impede o livre acesso ao Ensino Superior".

Pinto reivindica…

Carlos Pinto foi também um dos reivindicantes que aproveitou a deslocação de António Guterres à Covilhã para lembrar a situação em que se encontra a Linha da Beira Baixa, afirmando a importância do transporte ferroviário para todo o Interior. O primeiro-ministro respondeu ao autarca covilhanense dizendo que o troço que une a cidade da Guarda a Castelo Branco não irá ser esquecido. As intervenções de melhoramentos na linha irão prosseguir posteriormente à conclusão das obras em curso.

…e AAUBI propõe

A última voz dissonante veio da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI). Embora se tenha juntado aos festejos, com a consciência da sua importância para a instituição, a AAUBI não quis deixar de manifestar preocupação com a actual situação do Ensino Superior Público. Jorge Jacinto, presidente da Associação, entregou a Guilherme d'Oliveira Martins uma carta contendo várias propostas da AAUBI, entre as quais a Reforma do Sistema Fiscal, a revogação da Lei de Financiamento e a revisão da Lei de Organização e Ordenamento do Ensino Superior, que na sua opinião "não promove o reconhecimento cultural, científico e pedagógico das especificidades dos diferentes subsistemas". De acordo com a Associação Académica da UBI, o Projecto-Lei "perpetua as dificuldades que o sistema enfrenta", em vez de lhes dar resposta.






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