AAUBI expõe labirinto do calendário escolar
As regras do jogo

POR MARISA MIRANDA
        E NÉLIA SOUSA

Entre os dias 19 de Setembro e 6 de Outubro o labirinto pretende chamar a atenção dos estudantes para a mudança do calendário escolar que não deve ser entendido como uma simples alteração de datas.

Desde o dia 19 de Setembro que a "passerelle" do Pólo I da Universidade da Beira Interior está diferente. Um labirinto coberto por panos negros, simbolizando a falta de clareza com que se tem desenvolvido todo o processo relativo ao novo calendário escolar, que entrou em vigor no presente ano lectivo, foi a forma encontrada pela Associação Académica para esclarecer este assunto. Trata-se de um labirinto de datas e pontos que para grande parte dos estudantes da UBI são confusos ou mesmo desconhecidos.
Neste espaço os alunos têm acesso aos conteúdos mais pertinentes do documento da Comissão Ad-Hoc para o sucesso e organização escolares, de 12 de Julho de 2000 que vêm acompanhados por considerações elaboradas pela AAUBI.
Para garantir o cumprimento do novo calendário escolar foi criada uma Comissão de acompanhamnto constituída por cinco elementos no âmbito do Conselho Pedagógico da UBI, que segundo o presidente da AAUBI, Jorge Jacinto, não está a funcionar.
Por conseguinte, a necessidade de serem os alunos a regularem este processo levou à criação por parte da AAUBI do SAPE - Secretariado de Apoio Pedagógico ao Estudante. Este projecto tem na sua base "a necessidade da AAUBI sair da sua sede e vir ao encontro dos problemas reais da Academia" afirma Jorge Jacinto. O SAPE pretende dar assitência aos alunos no que diz respeito a qualquer questão pedagógica dando aos mesmos a possibilidade de reivindicarem os seus direitos.
Para a realização desta iniciativa a AAUBI contou com a colaboração dos vários núcleos que têm vindo a desempenhar um bom trabalho no sentido de alertar os estudantes para a necessidade de discutirem os critérios de avaliação com os respectivos professores.
O labirinto tem sido visitado por alunos que se interrogam e colocam dúvidas.
Para Jorge Jacinto esta "é uma iniciativa que deu rseultado e valeu a pena", lamentando apenas "não ter sido feita nos restantes Pólos da UBI. Contudo este será ainda um ano problemático e de grande confusão".