Carne Barrosã no Hotel de Turismo da Covilhã
Carne de vaca foi (a)provada

Na passada semana o Hotel de Turismo da Covilhã promoveu uma semana dedicada à prova e divulgação da carne de vaca barrosã. Um convite a toda a família para provar uma carne tipicamente portuguesa.

 Por Anabela Machado

Carne "de fazer crescer água na boca", diz quem já provou

Os covilhanenses tiveram nestes últimos dias a oportunidade de conhecer e provar a carne de vaca do Barroso. Entre 26 de Novembro e 2 de Dezembro, a famosa carne de vaca barrosã, confeccionada de formas diversas, esteve ao dispôr dos apreciadores no Hotel de Turismo. Um produto já sobejamente conhecido em diversas Feiras de Gastronomia, tendo estado patente nomeadamente em Santarém e Vila do Conde. "Nestes eventos as pessoas acabam sempre por aderir mais do que aquilo que estamos à espera", confessa o chefe Avelino Rodrigues, comerciante de hotelaria e residente em Boticas, no Concelho de Vila Real.
Os bovinos que dão origem à carne barrosã certificada são criados de forma tradicional em terras do Alto Minho e do Barroso. Um produto de qualidade reconhecida, mas "com pouca divulgação nacional".
Segundo Avelino Rodrigues, "o produto já tem fama há muitos anos, mas só há oito é que foi certificada e isso tornou-a diferente das outras". Apesar disso, " não apostamos muito na divulgação da carne, pois estamos limitados à produção. Como é de elevada qualidade, produz-se pouco, por isso não podemos garantir grandes quantidades no mercado", esclarece o chefe Avelino.
A carne de bovino de terras do Barroso distingue-se das outras pela qualidade, que se reflecte também no preço. Em média é mais cara que as outras carnes de vaca 700 ou 800 escudos em quilo. " Uma diferença justificada devido à qualidade da própria carne. Os animais são alimentados com pastagens naturais, o que a torna carne de Denominação de Origem Protegida, pois é alvo de um rigoroso controlo e selecção por parte do Instituto de Certificação de Produtos Agro-alimentares", explica Avelino Rodrigues.
Uma carne que é mais apropriada para grelhar e assar e que, depois de cozinhada, "é de comer e chorar por mais", diz quem já provou.

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