Para a recuperação de imóveis degradados
PERID já beneficiou 209 casas

O Programa para a Recuperação de Imóveis Degradados (PERID) conta com nove anos de existência e cerca de 160 mil contos de subsídios entregues no concelho da Covilhã. Na última quinta-feira, dia 14, Carlos Pinto procedeu à entrega de mais um leve de subsídios

 Por Raquel Fragata

António Pereira beneficiou do PERID
para a recuperação da sua casa

António Pereira foi um dos beneficiários do Programa PERID - Programa para a Recuperação de Imóveis Degradados. A sua casa, localizada na Zona Histórica da cidade da Covilhã, junto à muralha situada na freguesia de Santa Maria, foi praticamente toda restaurada. As obras foram profundas, englobando pavimentos, canalizações, a substituição do alumínio nas janelas por madeira e a renovação da casa-de-banho. No total, o jovem proprietário gastou mais de três mil contos, dos quais 580 foram pagos pela edilidade.
A Câmara Municipal da Covilhã, ao abrigo do PERID, entregou na última quinta-feira, dia 14, os cheques para a ajuda do pagamento das obras efectuadas por particulares nos seus imóveis. "Este programa é um bom incentivo à recuperação de casas mantendo a sua traça original. Acho que no meu caso isso foi conseguido. E é, paralelamente, um convite aos jovens para se fixarem na Covilhã", afirma o edil Carlos Pinto.
O PERID foi lançado na Covilhã em 1991 e até à data foram aprovados 468 das 717 candidaturas apresentadas, para benefício de 209 casas. No total, são 162 mil contos, agora visíveis nas obras subsidiadas. A atribuição deste subsídio depende "do carácter de urgência e necessidade das intervenções" e pode ser aplicado tanto na recuperação de fachadas como na melhoria das instalações eléctricas, telhados ou casas-de-banho. "É um programa com grande sucesso e que nós temos vindo a contemplar para que haja uma resposta positiva por parte da Câmara a estas candidaturas", afirma o autarca.
À Câmara Municipal chegaram cerca de 100 pedidos que vão ser apreciados, devendo vir a ser desenvolvidos no próximo ano. Este apoio é, pelo seu carácter "menos burocratizado", mais facilmente "aplicável ao parque habitacional do Interior" do que os planos do Governo, conclui Carlos Pinto.

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