Câmara pede auxílio ao Governo
Tempestade devastadora
causa prejuízos avultados

NC/Urbi et Orbi

A cidade da Guarda também sofreu com o mau tempo da semana passada. A autarca, Maria do Carmo Borges, visitou os locais afectados e contabilizou estragos. Valores não comportáveis pela autarquia e que exigem ajuda do Governo.

"A Câmara Municipal não vai conseguir fazer face sozinha aos estragos causados pelo temporal". Palavras amarguradas da autarca Maria do Carmo Borges, proferidas depois de visitar alguns dos pontos mais afectados pela intempérie que, na madrugada de quarta, 6, para quinta, 7, se abateu sobre a cidade.
O tecto das Piscinas Municipais, o recém-inaugurado "G" e dezenas de árvores caídas contam-se entre a lista de danos e prejuízos de um dia em que o Plano de Emergência da Protecção Civil esteve prestes a ser accionado. A meio da manhã, confrontada com a destruição, Maria do Carmo Borges pediu ajuda ao Governo e alertou para o facto de "esta ser a pior tempestade dos últimos anos na região".
Momentos difíceis viveram, também, as populações do Vale do Mondego e de Aldeia Viçosa. Na primeira localidade a rua principal ficou submersa e uma casa ruiu. Na segunda, a praia fluvial sofreu graves danos, depois da subida rápida do nível da Barragem do Caldeirão e da necessidade de activar as turbinas.

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