Neve, queda de árvores e aluimentos por toda a região
Trânsito cortado na Serra da Estrela

 Fonte Lusa

Neve, vento forte, aluimentos de terras e quedas de árvores são as causas apontadas pelo delegado da Protecção Civil da Guarda, Eduardo Matas, para justificar o encerramento ao trânsito de todas as estradas do maciço central da Serra da Estrela. Até à hora de encerramento deste jornal estavam encerradas as ligações Covilhã - Piornos - Torre - Sabugueiro - Seia, Manteigas - Nave de Santo António, Manteigas - Penhas Douradas - Gouveia e Vide - Pedras Lavradas.
Embora não esteja impedido, o trânsito está condicionado na N18 entre Guarda e Belmonte, na N17 entre Celorico da Beira, Gouveia e Seia e na N16 entre Guarda e Vilar Formoso, também devido à queda de árvores e a aluimentos.
Por sua vez, o acesso à freguesia de Folgosinho, no concelho de Gouveia, por Nabais e Freixo da Serra foi impedido novamente devido à queda de árvores e barreiras, isolando a localidade.

Mau tempo, más consequências
Cortes de energia nas Beiras

 Fonte Lusa

Desde a tarde da passada quarta-feira que o mau tempo não deixa de causar estragos nas Beiras Interior e Litoral, afectadas sobretudo pelos constantes cortes de energia. Ventos fortes, aliados à queda de árvores, provocaram danos na rede de média tensão da EDP. Celorico da Beira, Gouveia e Mangualde, na Beira Interior, e Barrô e Flores, na Beira Litoral, foram algumas das zonas mais afectadas. A empresa apressou-se a enviar várias equipas aos locais atingidos, tentando resolver a situação no mais curto espaço de tempo possível.

Baixo aumento salarial revolta docentes

 NC/Urbi et Orbi

O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) rejeita o valor do aumento salarial para 2001, acordado entre algumas estruturas sindicais e o Governo. Os docentes estão revoltados e referem que os 3,71 por cento de aumento não repõem a perda salarial de 0,8 por cento ocorrida em 2000. Recordam que a inflação prevista pelo Governo para o corrente ano era de 2 por cento, mas prevêm que, no mínimo, atinga no final de 2000, os 2,8 pontos percentuais.
O SPZC refuta ainda o valor estipulado e explica que esse não garante a recuperação do poder de compra do próximo ano, face às perdas sistemáticas ocorridas nos anos anteriores. Os professores acusam o Governo de fazer tábua raza dos valores da produtividade que, segundo eles, são indicadores fundamentais para a determinação do aumento salarial.
Com este aumento, considerado pelo Sindicato "irrisório", torna-se difícil a aproximação à média de vencimentos dos restantes trabalhadores da União Europeia. Para além disso, a possibilidade de correcção salarial em caso de derrapagem da inflação durante o ano 2001, não está salvaguardada, claúsula debatida pelo SPZC, mas rejeitada pelo Governo.
"Mais uma vez, o Executivo pretende contenção das despesas públicas à custa dos salários dos seus trabalhadores", reclamam os docentes.

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