Voltaire
 

          

  Cândido

Voltaire, pseudónimo de François - Marie Arouet, escreveu esta obra magnífica no ano de 1759. Mas, apesar dos seus dois séculos de existência, esta é uma história bem actual. Cândido (ou o optimismo) retrata a vida de um jovem, Cândido, de uma jovem, Cunegundes, e de uma sociedade apodrecida. A vida destes dois jovens apaixonados não foi nada fácil. O destino teimou em oferecer-lhes apenas desencontros, tragédias e desamores. Entre tantas desventuras, Cândido vai viver momentos únicos na sua vida, situações muito complicadas das quais tira lições de vida com um valor inigualável.
Ainda era Cândido menino e moço quando escutava um sábio, Pangloss, dizer que tudo ía bem no mundo. Essa frase do mestre Pangloss não lhe saía da mente e cada dia que passava mais certeza tinha de que esta máxima era a maior falsidade que alguma vez ouvira. No mundo tudo ía mal. A sociedade sofria de uma terrível doença: a corrupção. Corruptos eram todos os homens que se cruzavam com Cândido na rua, corruptos eram as falsas pessoas que Cândido conhecia, corrupta era toda a sociedade.
No final, Cândido reencontra a sua amada e tenta ser feliz. É claro que Cândido e Cunegundes viveram uma vida cheia de desgraças, mas no fim dos seus tormentos ficam juntos, ainda que por pouco tempo, pois a idade não perdoa ninguém.
Uma lição de vida não só para Cândido como para qualquer leitor que leia este livro. Esta é uma obra para se ler, apreciar e pensar. Aconselho-a vivamente, especialmente a si que acabou de ler este pequeno escrito...



por Anabela Machado

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