Apresentação de livro traz D. Duarte Pio à Biblioteca Municipal
História da monarquia em véspera de Reis

Uma nação sem memória é uma nação sem raízes. E uma nação sem raízes é uma nação sem futuro. Palavras de D. Duarte, que veio à Covilhã para apadrinhar o lançamento e apresentação do livro "Reis de Portugal", da autoria de Manuel de Sousa. A cerimónia decorreu na sexta-feira, reunindo as mais diversas individualidades no auditório da Biblioteca Municipal.

 Por Catarina Moura

D. Duarte Pio esteve presente na breve cerimónia de apresentação do livro "Reis de Portugal" de Manuel de Sousa, à direita na foto

"Reis de Portugal" é o nome do livro de Manuel de Sousa, apresentado na Biblioteca Municipal da Covilhã na última sexta-feira, 5. O evento, marcado para as 19 horas, trouxe à cidade o Duque de Bragança, D. Duarte Pio. Juntamente com o edil Carlos Pinto, a vereadora da Cultura, Maria do Rosário Pinto da Rocha, e o autor, falou-se de história e monarquia em véspera do dia de Reis.
Aproveitando o momento para lamentar o estado do ensino da História em Portugal e as consequentes lacunas culturais das camadas mais jovens, o Duque de Bragança elogia o autor do livro apresentado. "É um exemplo extraordinário de como se deve escrever um livro sobre história" afirma, sublinhando o esforço do autor em nome da verdade histórica.
Um esforço que Manuel de Sousa reconhece ao falar no rigor e simplicidade com que procurou expor os dados reunidos, submetendo-os à consideração de diversos historiadores. Homem de poucas palavras, limitou-se a agradecer e a incentivar as pessoas a visitar espaços culturais, nomeadamente museus, afirmando ser esse um dos grandes objectivos da sua obra. Com "Reis de Portugal", Manuel de Sousa quer levar a história às pessoas, sobretudo aos mais jovens. "As crianças de hoje desconhecem o seu passado e deixa-as sem ter de que se orgulhar", conclui.

Um livro por mês

"Reis de Portugal" é o 31º livro apresentado na Covilhã desde 1998. Este tipo de iniciativas integra-se na política cultural que a Câmara Municipal tem vindo a desenvolver, na tentativa de fazer da cidade um "centro de revelação das artes e de quem a elas se dedica". O edil revela ainda que, no decorrer deste ano, está planeada pelo menos uma apresentação por mês. Factos que, para a vereadora com o pelouro da Cultura, fazem da Covilhã "a cidade do Interior com maior actividade e interesse pelo saber".

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