Filipe Avelar, ao centro, foi o melhor em campo


Ficha do Jogo

Estádio Municipal José Santos Pinto
(21-01-2001)

Árbitro
:
Nuno Almeida (Algarve)
Auxiliares: Paulo Ribeiro e Vítor Andrade

Sp. Covilhã - 3
Celso; Marco Cadete, João Carlos, Piguita e João Miguel; Capelas (Saúl, 75 m), Milton (Filipe Avelar, 68 m), Piteira e Túbia (Alberir, 85 m); Trindade e Hermes.
Treinador: Henrique Nunes

U. Coimbra - 0
Eduardo; Jorge Lopes, Sérgio Cruz (Ricardo Costa, 83 m), João Pereira e Cláudio; Luís Filipe (Alemão, 62 m), Clodualdo, Bébé e Miranda; Sá (Gonçalo, 73 m) e Milan.
Treinador: José Vítor

Ao Intervalo: 1-0

Marcadores: Hermes (44 m), Saúl (77 m) e Piteira (79 m).

Disciplina: cartão amarelo a Sérgio Cruz (44 m), Capelas (72 m) e Alemão (90 m)


II Divisão B - União de Coimbra perde na Covilhã
Substituições resolvem jogo


O Covilhã continua a perseguição ao primeiro lugar. Depois da difícil recepção ao União de Coimbra, é a vez da deslocação a Alcains, onde ainda só a Oliveirense ganhou

 Por Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi

Ao contrário do que, à primeira vista, o resultado possa sugerir, o União de Coimbra não foi "pêra doce" para os leões da Serra. A formação do Mondego apresentou-se no Santos Pinto a lutar de igual para igual pelos pontos em jogo e surpreendeu pela positiva.
O encontro inicia-se com o Sporting covilhanense a atacar e a querer marcar cedo. Contudo, os lances de perigo não surgem à medida do pretendido. Aos poucos, fruto de uma defesa bem estruturada, o onze visitante começa a equilibrar e o jogo passa a disputar-se no meio-campo. À passagem do minuto 40, o União de Coimbra, que ainda não venceu jogos fora, consegue surpreender. Bébé ganha à linha e, numa espécie de centro - remate, ilude Celso e faz o golo. Nuno Almeida, árbitro algarvio, no entanto, invalida o tento por alegada falta do avançado que mais ninguém viu. O lance acabou por despertar o conjunto da casa que, dois minutos depois, envia uma bola ao poste por intermédio de Trindade.
E quando já todos esperavam pelo intervalo, Piguita abre o livro e constrói a jogada do primeiro golo do Covilhã aos 44 minutos. O central recebe a bola no meio campo, galga todo o terreno até à entrada da grande área contrária, deixa quatro adversários pelo caminho e abre na direita para a entrada de Hermes que, sozinho, frente a Eduardo converte sem dificuldade.
Vitória incontestada, mas exagerada
A segunda metade começa morna. O equilíbrio volta a instalar-se no meio campo, onde a falta de clarividência de ambos os conjuntos não permitiu a saída para o ataque.
A solução para o jogo acabou por sair do banco serrano. Aos 68 minutos Henrique Nunes lança em campo Filipe Avelar e, cinco minutos depois, Saúl. O médio deu outro dinamismo ao jogo e pôs em ordem o sector intermediário. O resultado não se fez esperar. Em dois minutos apenas, 77 e 79, o Covilhã marca por duas vezes em outras tantas jogadas iniciadas por Filipe Avelar. É o médio quem marca o livre para a cabeça de Saúl ampliar para 2-0, e é também dos seus pés que sai o cruzamento para o lance do terceiro golo, apontado por Piteira.
Antes do apito final os leões poderiam ter ampliado ainda mais a vantagem mas Filipe, primeiro em jogada individual e, depois, na marcação de um livre, vê Eduardo negar-lhe o golo da consagração. A vitória dos covilhanenses não sofre contestação, sobretudo pelo trabalho desenvolvido na última meia-hora de jogo, mas os números acabam por ser algo exagerados para um União que nunca baixou os braços.
A prestação do trio de arbitragem acaba por ficar assombrada por um golo mal anulado quando o jogo ainda estava empatado.
Alcains derrotado nos descontos
Com esta vitória os leões da Serra mantém-se à distância de um ponto do primeiro classificado, a Oliveirense que, a jogar em casa com o Fátima, esteve a perder por 1-2, mas acabou por dar a volta e vencer por 3-2. Os fatimenses ocupam agora a terceira posição com menos cinco pontos do que o Covilhã.
Entretanto, o Alcains sofreu mais um desaire fora de casa. Se o Trigueiros de Aragão tem sido pai, as deslocações a terrenos alheios são madrastas para a turma beirã que, em oito jogos fora, soma apenas dois pontos. A viagem até Viseu, no último domingo, 21, não foi excepção. Apesar do equilíbrio no jogo, o Académico viseense acabou por vencer por duas bolas a uma, com o golo da vitória a aparecer já em período de descontos.
Os pupilos de Joaquim Peres preparam-se agora para receber no seu reduto a formação do Sporting da Covilhã, naquele que vai ser o primeiro derby distrital a contar para o Nacional da II B.

 

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