Departamento de Engenharia Electromecânica
Engenharia da Produção e Gestão Industrial

Acreditação pode estar para breve

Alexandre Miranda, Professor auxiliar convidado, assumiu a direcção da Licenciatura em Engenharia da Produção e Gestão Industrial há pouco menos de um mês, prepara-se agora para fazer mexer o processo de acreditação do curso junto da Ordem dos Engenheiros e estabelecer contactos próximos com a indústria.

 Por Raquel Fragata

Estruturas de apoio

Entre as facilidades de acesso, salientam-se a biblioteca departamental e um conjunto de laboratórios adaptados às necessidades das diferentes áreas de especialização:
- Laboratórios de Electrotecnia e Máquinas Eléctricas,
- Laboratório de Controlo de Sistemas e Automação,
- Laboratório de Informática Industrial,
- Laboratório de Mecânica dos Materiais e Tecnologia Mecânica,
- Laboratório de Mecânica de Fluídos e Lubrificação,
-Laboratório de
Termodinâmica e Transmissão de Calor,
- Laboratório de Máquinas Térmicas, Hidráulica e Energética e Laboratório de Informática de Gestão.
Os alunos têm ainda ao seu dispor um Centro de Informática (com acesso à Internet - telnet, correio electrónico e www).

Estrutura curricular

- Duração normal do curso: 5 anos lectivos

- Áreas científicas do curso:

a) Mecânica e Termodinâmica;
b) Informática, Automação e Controlo;
c) Electrotecnia e Electrónica.


- Nº. total de unidades de crédito necessárias à concessão do grau: 175

- Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito:

- Áreas científicas obrigatórias:

a) Matemática - 21
b) Física e Química - 14
c) Electrotecnia e Electrónica - 14
d) Mecânica e Termodinâmica - 87
e) Informática, Automação e Controlo - 21
h) Economia e Gestão - 6,5

- Projecto:

Créditos: 11,5

Alexandre Miranda assumiu recentemente o cargo de director do curso de Engenharia da Produção e Gestão Industrial, lugar até agora ocupado por Tessaleno Devezas a usufruir agora de licença sabática para o desenvolvimento de um investigação na área dos materiais nos Estados Unidos da América. Mesmo ainda em fase de ambientação, Alexandre Miranda, engenheiro mecânico, com mestrado e doutoramento em Térmica e Energética, tem já alguns projectos bem definidos para levar adianta no exercício da nova função. Dois projectos sobressaem: a acreditação da Licenciatura pela Ordem dos Engenheiros e a criação de um fórum que una empregadores e futuros engenheiros. Uma das ideias para a criação desta ponte é a troca de experiências com as empresas locais e nacionais através da inclusão de problemas reais dessas empresas na resolução curricular dos projectos finais de curso.
Para que este projecto vá para a frente o docente e os alunos, juntamente com o Núcleo de Estudantes da Licenciatura - o UBINEP, vão fazer um levantamento do tecido empresarial local e nacional. Esta preocupação surgiu pela constatação de que não existe uma forma simplificada de alunos e empregadores se interligarem.

Perfil flexível é mais valia destes licenciados

EPGI é uma das Licenciaturas mais polivalentes da UBI, tornando os seus licenciados uma mistura entre o tecnólogo, com formação generalista de Engenharia, e o administrador de empresas. Têm assim um grande potencial para ingressar numa qualquer actividade na indústria. A estruturação da Licenciatura pretende ser mesmo uma formação de "banda larga", com uma vertente acentuada para as áreas da gestão e produção empresariais, com uma adaptação e flexibilidade que constituem o seu maior potencial.
É com satisfação que Alexandre Miranda afirma que "quando os alunos terminam a Licenciatura de EPGI são praticamente operantes". "Eles têm já condições para chegar a uma empresa e equilibrar os seus orçamentos, a gestão da sua produção e de vendas", afirma.
É, também por isso, a Licenciatura com maior abertura de saídas profissionais.

 

 

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