Na cerimónia de encerramento cerca de 250 crianças fizeram provas desportivas de natação

Foi debaixo de um intenso calor que se realizou o encerramento das actividades da Piscina Municipal. Uma competição onde não há vencedores nem vencidos. As provas, divididas por idades, contaram com exibição das várias modalidades praticadas por crianças dos três aos 13 anos. Perante o olhar atento de familiares e amigos, as crianças nadaram, brincaram e, no final, receberam uma camisola e um diploma de participação das mãos de Carlos Pinto e João Esgalhado que assistiram ao evento.
O dia foi também de iniciação para os cerca de 60 adultos que participaram logo pela manhã numa aula de hidroginástica, com o objectivo de dar a conhecer a modalidade. "Este ano abriram inscrições para aulas de hidroginástica, mas por desconhecimento da população ninguém se inscreveu", esclarece Rui Silva, coordenador técnico e professor de natação da Piscina Municipal.
Para além das crianças, também os adultos procuram aprender a nadar. Curioso é o facto de 99 por cento dos que frequentam as aulas de adaptação ao meio aquático serem mulheres. "São muito mais corajosas que os homens", comenta Rui Silva.

Média mensal de 1100 utentes

A média mensal de utentes da Piscina Municipal estima-se em cerca de mil e 100. Este número justifica-se, segundo Rui Silva, "pela procura de uma vida saudável, para a qual a prática de natação contribui bastante".
Neste momento, "a Piscina Municipal está a dar conta do recado. Mas como não é criada de raiz, sofre problemas de infra-estruturas", refere o técnico. "De facto, a cidade necessita de uma nova piscina, e isso é justificado pelo número de utentes que a frequentam", acrescenta.
À tarde realizou-se mais uma iniciativa com o objectivo de criar actividades novas na cidade da Covilhã. Surgiu a proposta de fazer um baptismo de mergulho em que as pessoas experimentam mergulhar com equipamento de mergulho. É apenas uma forma de divulgar uma actividade que "é complicado praticar na Covilhã, mas a ideia é fazer algo de inovador. A cidade sofre de falta de iniciativas, por isso é preciso tê-las", afirma Rui Silva.