Paulo Gomes, atleta natural de Celorico da Beira que corre na equipa da Skoda, foi o grande vencedor da III Meia Maratona Vera-Cruz, que se realizou no domingo, 23, em Belmonte. O atleta celoricense cortou a meta isolado, concluindo a prova com o tempo de uma hora, seis minutos e vinte segundos.
Numa prova em que participaram cerca de 150 atletas ( mais 150 nas provas para escalões jovens), a partir do 11º quilómetro, em Caria, Paulo Gomes destacou-se da restante concorrência, correndo sozinho até à meta. O seu objectivo era "bater o record da prova, mas não é fácil nesta altura do ano. O Paulo Guerra ajudou-me bastante, mas não foi possível. Estou-lhe agradecido". Recorde-se que o record da prova data de 1999, no primeiro ano da Meia e o seu detentor é...Paulo Gomes, que venceu assim pela segunda vez esta prova.
Em segundo ficou Manuel Ferreira, do Boavista e quanto ao cabeça de cartaz desta iniciativa, Paulo Guerra, do Maratona Club de Portugal, obteve o terceiro lugar. "Ajudei o Gomes, nos primeiros 10 quilómetros, para que pudesse bater o record da prova. O objectivo era fazer um treino rápido e penso que isso foi plenamente atingido. Venho de 21 dias de estágio em altitude na Serra Nevada e penso que era difícil fazer melhor". O atleta prepara agora a sua participação no Campeonato do Mundo da meia maratona que se realiza em Outubro. Em termos colectivos ganhou a equipa do GA Vidais.
No sector feminino, a vencedora foi a atleta guardense Inês Monteiro, que representa o JOMA. Em segundo e terceiro lugar, respectivamente, ficaram Ana Paula Oliveira e Lurdes Vaz, da Pasteleira, do Porto, equipa que venceu colectivamente.
Em veteranos I, venceu Bernardino Costa, da Portugal Telecom, no sector masculino e em femininos, Rosa Celeste, do Vitória Clube da Vara. Em veteranos II venceu Manuel Amaral, da Salvador Caetano, e em veteranos III, Adão Reis, atleta da mesma equipa. Colectivamente, a vitória foi mesmo para a Salvador Caetano.
No final da prova, que decorreu sempre sem chuva, apesar da ameaça de mau tempo, o presidente da colectividade belmontense, Carlos Afonso, expressava a sua satisfação por tudo ter corrido bem, embora lamentasse o facto de não terem estado presentes mais atletas. O dirigente voltou a reafirmar a vontade de colocar " a melhor prova do distrito" no calendário nacional, não obstante se ter verificado fraca afluência de público nas ruas da vila e ao longo da estrada.