Apesar da maior pressão exercida na segunda parte, o Covilhã não conseguiu marcar

Ficha do Jogo

Campo do Cevadeiro
(Vila Franca de Xira)
(25-11-2001)


Árbitro: José Godinho (Évora)
Auxiliares: M. Quadrado e J. Gama

Vilafranquense - 0
Xavier, Sérgio Paulo, (Gonçal.II) 46m (Borreicho) 77m, Rodolfo, Gonçalves I, Angel, João Ribeiros, Pedrinha, Helmer, Moisão, Roque, Milan, (Widuka, 69)
Treinador: Carlos Brito

Sp. Covilhã - 0
Celso, Rui Morais, Piguita, João Carlos, Trindade, Capelas, (Hermes, 46 m), Alexandre, Chalana, (Túbia) 19, José Carlos, (Pombo, 76 m), Riça, Sousa.
Treinador: João Cavaleiro

Ao Intervalo: 0-0

 

Disciplina: cartão amarelo a Chalana (9 m), Alexandre (39 m), Pedrinha (66 m), Borreicho(86 m); Gonçalo, (67 e 88 m), Celso (71 m) e Cláudio (84 m). Cartão vermelho a Piteira (49 m) e Gonçalo (88 m)
Vermelho directo a Roque, 9m.

II Divisão B- Jornada negra para equipas do distrito
Covilhã empata em vantagem numérica

Em jornada infeliz para as equipas do distrito, o Covilhã empata a zero em Vila Franca de Xira. Benfica de Castelo Branco e Alcains nem um ponto conseguem. Os primeiros perdem em casa com o líder Feirense, os segundos descem à última posição depois de derrota em S. João de Ver.

Por Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi


A jogar contra apenas 10 elementos durante cerca de 85 minutos o Sporting da Covilhã não conseguiu mais que um empate sem golos em Vila Franca de Xira. A divisão de pontos serviu para a turma serrana manter o terceiro lugar, mas foi insuficiente para segurar a distância em relação aos dois primeiros: Feirense e Odivelas.
A história da partida começa a escrever-se aos nove minutos: Alexandre derruba Roque, e este, no chão, pontapeia o central covilhanense. José Godinho, árbitro de Évora, não perdoou e mostrou o vermelho directo ao capitão do Vilafranquense. Apesar de reduzida, a equipa de Carlos Brito nunca baixou os braços e soube sempre fazer as compensações necessárias para não comprometer o resultado. Aliás, durante a primeira parte pertenceram ao conjunto da casa as melhores oportunidades de golo. Aos 14 minutos, de livre directo, Angel atira poucos centímetros acima da barra e, aos 34, na sequência de um canto, João Ribeiros vê Celso negar-lhe o golo. A pressão do Covilhã foi praticamente inexistente e só perto do intervalo, através de um cabeceamento de Riça, a baliza de Xavier foi ameaçada.

Xavier segura nulo

Na retoma da partida tudo mudou. João Cavaleiro fez entrar Hermes para o lugar de Capelas e o Covilhã partiu para cima do adversário. Uma pressão que quase dava frutos logo aos três minutos: Sousa remata e, com o guardião batido, é o central Rodolfo que salva mesmo em cima da linha de golo.
E este foi, praticamente, o único deslize do guarda-redes vilafranquense que, durante o restante encontro, esteve irrepreensível. Ainda assim, o Covilhã acreditava e carregava sobre a grande área adversária. As melhores, e únicas, oportunidades pertenceram à formação serrana, mas, quer por intervenção de Xavier, quer por falta de pontaria dos avançados, o golo nunca chegou a surgir. Aos 53 minutos, Riça e João Carlos desperdiçam a melhor hipótese, com o brasileiro a rematar por cima da barra quando só tinha o guardião pela frente. Sem forças para subir no terreno, a formação ribatejana recua no terreno e Carlos Brito reforça o sector defensivo. Antes do final, porém, Sousa ainda vê Xavier efectuar a defesa da tarde ao desviar-lhe o remate pela linha final, enquanto Riça, de livre directo, atira escassos centímetros acima dos ferros.
O empate acaba por se justificar pela entreajuda dos vilafranquenses na manutenção do resultado e pela displicência dos avançados covilhanenses, que não souberam aproveitar as oportunidades.
Na próxima jornada os serranos recebem a visita da Sanjoanense, actual quinto classificado, que vem de uma vitória caseira (5-2) sobre o Sourense.