Por Sónia Balasteiro


O autor Hélder Milhano junto a uma das suas "serigrafias"

"Serigrafias" é o nome da exposição de Helder Milhano, que está patente durante Janeiro no instituto Politécnico de Castelo Branco, no âmbito do projecto Cultura Politécnica. O artista define o seu trabalho como "uma grande experiência, na qual houve uma evolução do primeiro ao último quadro". Helder Milhano é natural da Covilhã e está a tentar trazer as suas "Serigrafias" para esta cidade.
Os 65 quadros expostos foram desenvolvidos para a prova de aptidão profissional do Curso de Técnico de Artes Gráficas da Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense em 2000, ano em que Helder Milhano terminou o seu curso. "Demorei cerca de dois meses a concluí-los", explica. Nesse mesmo ano, os trabalhos estiveram expostos no Instituto da Juventude de Castelo Branco.


Fotografia, desenho, e grafismo unem-se numa composição inspirada na "Pop Art"

A exposição explora técnicas como a fotografia, o desenho e a composição gráfica que, em alguns casos trabalhadas em computador, são apresentadas em impressão serigráfica. A sua principal referência é a "Pop Art", estilo artístico de finais dos anos 50 que retirou os seus temas da publicidade.

Apesar de gostar bastante deste tipo de criação, o artista explica que "este é um processo bastante caro. Só pude concluí-lo porque utilizei os materiais da escola. Esta é a razão pela qual a serigrafia hoje só é utilizada para produções em série".
Neste momento, Helder Milhano trabalha nos Serviços Gráficos do Instituto Politécnico de Castelo Branco e estuda na Universidade da Beira Interior, na licenciatura em Design Multimédia. Para além disso, encontra-se já a trabalhar numa exposição de pintura.