O Plano de Actividades e Orçamento para 2002 da Câmara Municipal da Covilhã foi aprovado na sessão pública de sexta-feira, 15, por maioria. O documento apresenta um Orçamento na ordem dos 65 milhões de euros (13 milhões de contos) e contempla uma série de obras que vinham a ser planeadas e outras que já estão em fase de execução.
Questionado sobre a relevância do Plano e as obras que mais destaca, o presidente do município covilhanense sublinha o Parque de Ciência e Tecnologia, o Centro de Artes, bem como a construção das pistas de atletismo e do novo Estádio Municipal no futuro Complexo Desportivo, como as infra-estruturas de maior vulto. "Estas obras têm uma grande importância para o concelho, quer pelo seu impacto na modernização, quer também pelos valores envolvidos", declara Carlos Pinto. A habitação social e as acessibilidades preenchem uma boa fatia do Orçamento. Aprovado por unanimidade pela bancada dos vereadores do Partido Social Democrata, o documento teve a abstenção do vereador do Partido Socialista, Miguel Nascimento. "O meu Partido entendeu que a abstenção seria o voto mais objectivo no momento político que atravessamos. Não faria sentido um voto contra, já que seria exagerado, e a abstenção é, assim, um voto equilibrado", explica Nascimento.
As alterações ao Plano Estratégico do Polis, nomeadamente a substituição de algumas pontes pedonais por teleféricos e a redefinição dos espaços ajardinados, foram igualmente temas em discussão. No âmbito destes reajustamentos, a Covilhã recebe, no dia 4 de Abril, a visita da Comissão de Acompanhamento do Polis, que vem vistoriar o andamento dos trabalhos. Aprovado foi ainda o apoio de 15 mil euros (três mil contos) mensais ao Sporting Clube da Covilhã. Relativamente ao investimento de um milhão e 300 mil contos a levar a cabo nas termas de Unhais da Serra, houve a ratificação do documento do Plano de Pormenor da Zona Envolvente. Dos 65 milhões de euros do orçamento da Câmara, um milhão e 260 mil euros é destinado a protocolos a assinar com as juntas de freguesia. A capacidade total de endividamento da autarquia também veio a lume, no entanto, e de acordo com Carlos Pinto, os 25 milhões de euros que restam para se atingir a totalidade de divída "é uma capacidade óptima, na medida em que permite a gestão normal da Câmara. "Todavia, em Abril, altura da apresentação das contas de gerência, estará tudo discriminado", conclui.