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A partir de agora, qualquer intervenção terá que ter em conta a Carta da Gardunha

A Câmara Municipal do Fundão assinou no passado sábado, 11, com a sua congénere de Castelo Branco, a Carta da Gardunha. Este compromisso prevê que toda e qualquer intervenção no espaço da Serra da Gardunha, deverá pautar-se por exigentes critérios de preservação de ecossistemas presentes, atendendo às especificidades do espaço de actuação, de modo a salvaguardar este importante legado e assegurar o seu usufruto por parte das gerações vindouras.
A autarquia pretende que a Serra da Gardunha constitua "um exemplo paradigmático de um modelo de gestão para as áreas naturais, para que estas se afirmem como espaço vivo de comunhão entre a realidade natural e humana". A Câmara do Fundão considera que devem ser as autarquias os agentes prioritários desta estratégia, constituíndo-se como "vozes activas das vontades colectivas, compatibilizando interesses antagónicos e convocando todos os agentes para a participação efectiva neste processo". O encontro conta com a presença dos dois presidentes das autarquias, Manuel Frexes (Fundão) e Joaquim Morão (Castelo Branco).
Também no sábado, na Serra da Maúnça, Açor, será assinado um protocolo entre a autarquia fundanense a Associação de Pastores do Açor. Este acordo tem como pontos essenciais o apoio à aquisição da Casa Típica do Açor, a cedência da Escola Primária para fins associativos e a colaboração da Câmara em actividades culturais, bem como na ampliação do recinto das Festas.