Assembleia Municipal da Covilhã
Taxas de urbanização e edificação aprovadas

Por Ana Maria Fonseca


Na Assembleia Municipal realizada na passada sexta feira, 28, foram aprovadas as taxas de urbanização e edificação da Covilhã por maioria com três votos contra da bancada comunista.
Jorge Fael considera que estas taxas são "uma galinha de ovos de ouro", uma vez que a Covilhã tem "taxas altíssimas em comparação com o Fundão que também é um concelho em crescimento", defende. A bancada comunista propõe que a redução de 10 por cento nas taxas das freguesias rurais passe para 50 por cento, de forma a discriminar positivamente e fixar população nos locais mais desertificados do concelho e a inexistência de taxas para jovens, que neste momento são calculadas com base nos rendimentos.
Nesta assembleia foi também anunciada a construção e reparação de várias vias dentro da cidade, nomeadamente entre a Rua da Saudade e a Ponte do Rato, do Rodrigo até à zona da Adega Cooperativa e uma via de acesso que servirá o Pólo I da UBI e que vai desembocar na Faculdade de Ciências da Saúde. Obras que vêm "facilitar a circulação das pessoas e que vão criar melhor ordenamento urbanístico", diz Carlos Pinto, acrescentando que as obras têm cobertura assegurada na medida em que as verbas vêm do programa Polis.
Durante a assembleia falou-se ainda da situação complicada que se vive na Rua José Ramalho (Calçada Alta), onde a falta de lugares de estacionamento provoca o desespero entre os moradores e dificulta o acesso, em caso de necessidade, dos veículos de segurança, como é o caso dos bombeiros, uma vez que os moradores estacionam anarquicamente.
Nesta assembleia foram ainda votados o Quadro de Pessoal dos SMAS e uma alteração no regulamento do Arquivo Municipal, ambos aprovados por unanimidade.