Ainda está por decidir se a Torre de santo António vai ou não ser demolida
Montepio Geral e Câmara da Covilhã em conversações
Demolição da Torre de Santo António por decidir

O Montepio Geral aceita conversar com a Câmara para que o edifício possa ser demolido. Porém, se o projecto é importante para a autarquia, a entidade bancária salienta que muito dinheiro está em causa.


Laura Sequeira
NC/Urbi et Orbi


O Montepio Geral, entidade proprietária da Torre de Santo António, diz estar "a encontrar junto da Câmara uma solução que possa minimizar o investimento ali feito". Quem o diz é José Monteiro, director coordenador do Montepio Geral, que comenta assim a possível demolição do edifício.
Recorde-se que a autarquia da Covilhã deliberou em sessão de Câmara, no passado mês de Junho, a demolição da Torre de Santo António. Segundo Miguel Nascimento, vereador do Partido Socialista na autarquia covilhanense, esta "aberração arquitectónica" punha em causa "o impacto ambiental da zona de Santo António". A Câmara da cidade propôs à entidade bancária "apresentar um projecto de loteamento de moradias e blocos que não ultrapassassem os três pisos", explicou na altura Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense.
José Monteiro assegura que uma solução que tenha em conta "os interesses da Covilhã e do Montepio Geral" está a ser estudada. Quanto à hipótese de terem que demolir o edifício, o director coordenador da entidade bancária refere que "vivemos num estado de direito. Se formos confrontados com essa decisão, teremos que a acatar". As decisões sobre esta matéria continuam à espera de solução. José Monteiro explica que o assunto "não se resolve de um dia para o outro" até porque "as negociações envolvem um valor muito alto. É um projecto muito importante para a Câmara e para nós representa muito dinheiro", conclui.