| "Começa a ser desenhado em Janeiro" 
                      o projecto financeiro e o consórcio que irá construir e explorar o 
                      futuro Aeroporto Regional da Covilhã. O dado foi anunciado pelo presidente 
                      da Câmara Municipal, Carlos Pinto. Depois de finalizado o projecto e plano 
                      de pormenor, levado a cabo por uma comissão coordenada pelo General Lemos 
                      Ferreira, a autarquia covilhanense avança, logo no início de 2003, 
                      para a primeira reunião de uma segunda comissão, constituída, 
                      segundo Carlos Pinto, há duas semanas atrás. Este segundo grupo, além 
                      de integrar elementos da primeira comissão, "vai agregar uma entidade 
                      bancária e empresas no domínio do transporte aéreo e das mercadorias". 
                      "Vou estar nas primeiras semanas de Janeiro em Lisboa em reuniões com 
                      esse propósito. Estamos a trabalhar para que essa comissão comece 
                      logo a desenvolver esforços para a constituição desse grupo", 
                      esclarece o autarca covilhanense, sublinhando que apesar "do trabalho para 
                      alcançar objectivos, não há ainda garantias de sucesso". 
                      Isto porque, frisa Pinto, trata-se de um projecto que ronda entre os 25 e 30 milhões 
                      de euros de investimento. Mais um motivo para que a "obtenção 
                      de mercados, promoção no exterior, procura das receitas fundamentais 
                      para manter uma estrutura destas" seja um dos objectivos a perseguir pela comissão. Projecto foi apresentado há um ano
 Apresentado a 20 de Novembro de 2001, o projecto do futuro Aeroporto da Covilhã, 
                        vai abranger uma área de 200 hectares e terá uma pista com dois 
                        quilómetros, já aprovada pelo Instituto Nacional de Aviação 
                        Civil. Do plano fazem ainda parte hangares destinados ao Aero-Clube, apoio à 
                        Universidade da Beira Interior no domínio do ensino da licenciatura em 
                        Engenharia Aeronáutica e a implantação de um Centro Operativo 
                        de Apoio ao Combate a Incêndios. Prevê-se, igualmente, ampliar a aerogare 
                        e motivar a implementação de indústria de montagem. A pista 
                        actual manter-se-á, ficando reservada a actividades lúdicas, entre 
                        as quais planadores, paraquedismo e ultra-leves. Por forma a apoiar os futuros 
                        voo charter e privados, vão ser construídos um hotel e zona habitacional. 
                        O projecto, que demorou cerca de dois anos a desenvolver, pretende melhorar o 
                        sistema de acessibilidades e actividades já implantadas na região, 
                        como o turismo nacional e internacional, a indústria e a educação, 
                        personificada pela UBI.
 O Aeroporto, dizia Carlos Pinto, na altura da apresentação pública 
                        do projecto, vem "constituir uma plataforma logística aero-portuária 
                        inserida num projecto de desenvolvimento, não só da Covilhã, 
                        mas de toda a região".
 
 
 
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