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"Quando se gosta do que se faz, o trabalho não
é penoso"
Já passaram três anos desde a tarde de um dia chuvoso de Fevereiro
em que, na rádio do carro, ouvi uma entrevista com o professor Fidalgo
acerca da primeira edição do Urbi et Orbi. Lembro-me de ter
fixado imediatamente o endereço electrónico do jornal. Ao chegar
a casa liguei o computador e ali fiquei a ler as notícias escritas pelos
meus colegas do ultimo ano de Ciências da Comunicação com
um sentimento confuso de satisfação e, ao mesmo tempo, pena por
não fazer parte do grupo dos redactores do jornal. Consolei-me com a ideia
de que, no ano seguinte, seria a minha vez.
Dentro de pouco tempo já era um hábito, todas as terças feiras
lia no Urbi as novidades não só da UBI mas também
do concelho da Covilhã e do nosso distrito. Passei a andar melhor informada
porque lia as notícias com mais atenção do que noutro jornal,
talvez porque conhecia as pessoas que as escreviam.
Durante as férias grandes, a minha amiga Ivone teve uma ideia feliz: escrevermos
regularmente para o Urbi. Assim começámos uma experiência
que ambas recordamos com saudade e com vontade de reatar.
Quando se gosta do que se faz, o trabalho não é penoso. A minha
participação no Urbi tornou-me consciente de que o meu gosto
pela imprensa vai além do simples acto de ler jornais.
Descobrir o que acontece à nossa volta e aprender a contá-lo às
pessoas foi o que o URBI me proporciou. Por isso, para mim, o Urbi et Orbi
não é mais um jornal, é O MEU JORNAL.
*Licenciada em Ciências da Comunicação
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