José Geraldes

A auto-estima dos ubianos


Nascido no ano 2000, o Urbi et Orbi é um jornal para o século XXI. A nova tecnologia que o suporta, abre-lhe os caminhos do futuro que já começou. É a nova fórmula de comunicação da mensagem e da notícia, à escala universal e, à mesma hora, em todo o mundo e nos lugares mais remotos da Terra.
Três anos depois da sua fundação, o Urbi et Orbi é já lido não só no país, mas também onde se radicaram comunidades portuguesas na Europa e nos restantes continentes.
Ainda no ano passado em Paris, uma grata surpresa nos encheu de alegria a este propósito. O nosso jornal era mais conhecido e lido do que se possa supor.
Na UBI, é espaço de confronto e diálogo para docentes, alunos e funcionários. Aberto a todas as ideias e iniciativas. Sem exclusão de ninguém. E que noticia as actividades da UBI.
De forma especial, o Urbi et Orbi afirma-se como o jornal dos alunos da área de jornalismo do Curso de Ciências da Comunicação, do Departamento de Comunicação e Artes. É aqui que, pela primeira vez, os alunos vêem o seu nome assinar peças jornalísticas, muitas das quais nada inferiores a jornais de imprensa escrita de referência. Apesar de serem trabalhos escolares, não se trata de peças simuladas, mas de notícias e reportagens factuais dos acontecimentos da Covilhã e Região.
Para os alunos, a edição das suas peças aumenta a auto-estima e a motivação para a futura carreira profissional. Só por esta razão, já valia a pena existir o Urbi, como o designamos familiarmente.
O protocolo com o Notícias da Covilhã, o Semanário mais antigo do distrito de Castelo Branco, agora a festejar 90 anos de vida, constitui uma mais valia, pelo contributo das notícias de cobertura de toda a Beira Interior. E pelo aproveitamento de textos importantes do Urbi nas suas páginas, pois muitos dos seus leitores ainda não têm acesso à internet. Trata-se de uma colaboração ainda a aprofundar cada vez mais no futuro, já que anualmente alunos da UBI da área jornalística lá realizam o seu estágio.
Em dia de festa, nunca sabe bem falar de pontos negativos. Mas as queixas dos nossos alunos de jornalismo que vêem as suas peças transcritas ou plagiadas em órgãos de imprensa escrita, sem menção da fonte, neste caso o Urbi e, sem o seu nome, são justas e legítimas. E, sem qualquer juízo de valor, torna-se indispensável questionar se a ética é cumprida.
Estamos todos de parabéns! Mas, neste terceiro ano de vida, a alma do projecto do Urbi, o Prof. António Fidalgo, merece uma menção especial. E a colaboração dos adjuntos Dra. Anabela Gradim e Dr. João Canavilhas é indispensável. Sempre disponíveis, Catarina Moura, Raquel Fragata, Ana Maria Fonseca e agora a Catarina Rodrigues são nomes a nunca esquecer.
Parabéns ao Urbi, parabéns aos leitores, razão de ser da sua existência.