Por Carlos Borges


Os quadros expostos no hospital são da autoria de Joaquim Leite

O Hospital Pêro da Covilhã encontrou nas artes plásticas uma forma de proporcionar aos seus utentes alguns momentos de prazer. Segundo o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da instituição, esta iniciativa visa a humanização dos serviços através de eventos culturais, como é o caso desta exposição intitulada ESLIM.
"ESLIM, não significa nada, não existe, ou melhor, não existia como palavra. Fui eu que a inventei inspirando-me num som ou palavra parecida, de uma língua qualquer que me chegou por acaso aos ouvidos", confessa Joaquim Leite, o autor dos quadros expostos. Para este pintor albicastrense a escolha do nome tem a ver com a sua sonoridade, a alegria e o colorido que provoca no seu estado de espírito. "ESLIM nasceu, num momento de felicidade. Ela nasceu porque é importante rir", explica Joaquim Leite.
Na tentativa de encontrar um significado para a expressão, o autor atribuiu-lhe o sentido duplo de Corpo Movimento pelo desejo "de ser livre de possuir uma palavra inventada e atribuir-lhe o significado", sublinha o pintor que pretende com esta criação homenagear toda criatividade artística.
Natural e residente na cidade de Castelo Branco, Joaquim Leite é licenciado em Educação Visual e Tecnologia e lecciona na Escola EB 2.3/S Ribeiro Sanches - Penamacor. Começou a dedicar-se às artes plásticas em 1986 pintando retratos. Desde 1997 que se dedica ao ensino da pintura em locais como a Oficina Artemísia e, mais recentemente, o Atelier Evasão sedeado em Castelo Branco, do qual é membro fundador. Participa regularmente em exposições colectivas e individuais.