Os candidatos à direcção pretendem remodelar a sede da Mutualista
Ramiro Reis e Pedro Silva encabeçam listas
Mutualista vai a votos dia 26




NC/Urbi et Orbi


Depois de toda a polémica que levou ao cancelamento das últimas eleições, a Mutualista Covilhanense vai a votos no sábado, 26. Na corrida estão duas listas lideradas, respectivamente, por Pedro Silva e Ramiro Reis. Na impossibilidade estatutária de se recandidatar à Direcção, Carlos Mineiro, o actual presidente da Associação, ocupa o lugar de candidato à Assembleia Geral (AG) na lista de Pedro Silva.
As duas listas já apresentaram os respectivos candidatos aos vários órgãos sociais e preparam preparam várias acções, em jeito de campanha eleitoral, durante as próximas semanas. Assim, para além de Carlos Mineiro, Pedro Silva conta ainda com Paulo Rosa na presidência do Conselho Fiscal (CF). Ramiro Reis, por seu lado, é acompanhado por Albino Santarém, na AG, e Júlio Santos Luís, no CF.
Apesar de estarem em lados opostos da "barricada", os dois candidatos têm alguns objectivos em comum. A revisão dos estatutos, a necessidade de aumentar o número de sócios e a remodelação da sede, nas traseiras da Câmara Municipal, assim como a reformulação do acordo com a Segurança Social são algumas das preocupações de ambos os candidatos, ainda que tenham ideias diferentes sobre cada um dos pontos.
Mas é a vertente financeira da instituição que mais afasta os candidatos. Ramiro Reis lança duras críticas à actual Direcção e afirma a "necessidade de uma gestão muito criteriosa, que não existiu nos últimos anos". Carlos Mineiro, por seu lado, defende que as contas da Mutualista estão em dia. "Não dsevemos nada a ninguém, e os fornecedores estão a receber no prazo de 60 a 90 dias, como sempre aconteceu". O ainda presidente reconhece que "a situação não é a melhor", mas recusa qualquer situação de ruptura financeira na instituição. Pedro Silva diz também não conhecer a situação mas vai avisando que "depois de um período de investimento é necessária uma fase de estabilização das contas". De qualquer modo, acredita que é possível manter a qualidade actual dos serviços prestados sem prejuízo da saúde financeira.