Departamento de Comunicação e Artes
Ciências da Comunicação

Reestruturação necessária

Para por fim às queixas dos estudantes, relativamente à elevada carga teórica do curso, este foi alvo de uma reestruturação. A licenciatura conta agora com várias disciplinas mais práticas e específicas em cada uma das três áreas de opção oferecidas aos alunos deste curso.

 Por Inês Monteiro

Estruturas de apoio

O curso dispõe dos mais modernos meios laboratoriais para preparar os alunos para o trabalho com os novos meios de comunicação audiovisual e em redes (Internet):
- Atelier de Design Gráfico,
- Atelier de Audiovisuais e Multimedia;
- BOOC - Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação;
- Jornal On-line Urbi et Orbi;
- Recensio - Revista On-line de Recensões de Comunicação e Cultura;
- CREA - Centro de Recursos de Ensino e Aprendizagem;
- CI - Centro de Informática
Biblioteca

Estrutura curricular

- Duração do curso: 4 anos lectivos

- Nº total de unidades de crédito necessárias à concessão do grau: 110

Áreas científicas obrigatórias:
- Ciências da Comunicação - 56
- Letras e Humaniadades - 6
- Línguas -19
- Ciências Sociais e Económicas- 9
- Filosofia- 26


Condições de acesso:
Provas específicas a Filosofia e Português ou Português e Psicologia ou História e Português

"A reestruturação do curso de Ciências da Comunicação, levada a cabo no ano lectivo 2002/2003, partiu de uma necessidade manifestada pelos estudantes nos últimos tempos, nomeadamente, pelo UBIMEDIA, para que a licenciatura tivesse uma componente prática logo a partir do terceiro ano", afirma Paulo Serra, director do curso.
A ideia base desta reestruturação é funcionar com uma carga teórica geral que tende a estreitar até se especializar. Esta especialização ocorre logo no terceiro ano curricular, altura em que os alunos decidem as áreas específicas em que pretendem ingressar. As opções são três: jornalismo, audiovisual e publicidade. Cada ramo terá novas disciplinas práticas e específicas, dando deste modo a possibilidade aos estudantes de se apresentarem com uma melhor preparação prática quando ingressarem no mercado de trabalho.
A remodelação do curso fez com que tivessem de ser eliminadas cadeiras teóricas para a integração de outras mais práticas. Este foi o caso do Francês e do Inglês que passaram de cadeiras obrigatórias a alternativas. Houve ainda a necessidade de substituir a matemática pela lógica, disciplina leccionada logo no primeiro ano.
Luís Franco, presidente do núcleo de Ciências da Comunicação (UBIMEDIA) mostra algumas reticências quanto à forma de selecção dos alunos para os diferentes ramos. Paulo Serra explica que este problema existe porque a maioria dos alunos escolhe a área de jornalismo e, "como tem que haver um número mínimo de dez alunos em cada ramo para que se garanta o seu funcionamento, torna-se inevitável o processo de selecção".

A prática como factor fundamental

A licenciatura de Ciências da Comunicação dispõe dos mais diversos e modernos meios laboratoriais de modo a preparar os estudantes para o trabalho com os novos meios de comunicação audiovisual e em redes (Internet, estúdio de TV, circuito interno de TV, laboratórios de produção e pós-produção de audiovisuais, atelier de Multimedia com ligações permanentes á Internet) são apenas algumas ofertas da licenciatura.
Os alunos têm ainda ao seu dispor um Centro de Informática com acesso á Internet. A Biblioteca On-Line Ciências da Comunicação (BOCC) é uma outra estrutura de apoio com a finalidade de facilitar a necessidade de aquisição de textos, artigos e teses, todos eles respeitantes á área da comunicação. Existe ainda a revista Recensio, também ela on-line, que tem a função de registar e recensear publicações referentes ás áreas das ciências da comunicação.
Para satisfazer a necessidade prática existem projectos onde os estudantes são, eles próprios, os intervenientes, ainda que acompanhados por docentes. O jornal on-line Urbi et Orbi é um desses projectos. Os alunos são os redactores deste semanário. A experiência passa por ir ao local do acontecimento, recolher informações, contactar pessoas e ter sempre em conta o "dead line".
Na Televisão Interna da UBI (TUBI), são igualmente os alunos a realizar as emissões, filmando e editando as reportagens. A todos estes projectos acrescenta-se ainda a TUBI-WEB, um moderno sistema de fazer televisão na e para a World Wide Web.
Tudo isto leva o director do curso a considerar que, "hoje em dia, no que respeita á comunicação, a UBI tem já um nome feito em termos nacionais. Sobretudo na área das Tecnologias de Informação e ao nível da imagem".

 

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