Departamento de Ciências e Tecnologia do Papel
Engenharia Química

Os primeiros passos de um curso com futuro

Com apenas dois anos o curso de Engenharia Química aposta na criação de protocolos com industrias e numa formação base alargada com um ano para especialização.


 Por João Simão

Estruturas de apoio

- Laboratório de Tecnologia Química
- Laboratório de Microscopia e Análise de Imagem
- Laboratório de Investigação Química
- Laboratório de Análises Químicas
- Laboratório Tecnológico de Pasta, Papel e Transformação
- Laboratório de Ensaios Físicos e Impressão
- Laboratório de Cálculo Numérico
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca


Estrutura curricular

Duração do curso: 5 anos lectivos

Condições necessárias à concessão do grau: 174 unidades de crédito

Área científica do curso: Engenharia do Papel

Condições necessárias à concessão do grau :
- 174 unidades de crédito


Áreas Científicas obrigatórias:
Matemática -28.0
- Física - 10.5
- Química - 31.0
- Electromecânica - 10.5
- Ciências de Engenharia Química - 57.0
- Economia e Gestão - 6.5


Condições de acesso:
Provas Específicas:
- a licenciatura em engenharia do papel foi substituída pela licenciatura em engenharia química


A Engenharia Química foi criada no Departamento de Ciência e Tecnologia Papel para responder directamente às necessidades do mercado e da sociedade.
O objectivo é formar profissionais competentes para os vários sectores industriais com relevância no nosso País, tais como petroquímica, pasta e papel, e agro-alimentar, entre outros. As funções que um licenciado em Engenharia Química pode desempenhar são diversas. Ao nível da engenharia de produção, assegura que uma unidade industrial produza determinado produto com as especificações desejadas, ao menor custo e sem afectar o meio ambiente. Ao nível da engenharia do processo, verifica se a unidade está a funcionar como tinha sido projectada e faz as alterações necessárias com vista à sua optimização. Na vertente de engenharia de projecto, idealizam-se unidades de raiz, actividade com pouca tradição em Portugal. O desempenho de funções ao nível do controlo ambiental e do controlo de qualidade são vertentes igualmente importantes para um engenheiro químico e particularmente, para o que optar pela especialização em ciências do ambiente. A formação especializada em pasta e papel ou ciências do ambiente, assente numa formação sólida em engenharia química, constitui um factor diferenciador destes licenciados. Estes são os principais objectivos para os quais este curso foi criado, segundo Rogério Simões, presidente do Departamento e um dos criadores do curso.
Com um grande leque de saídas profissionais "um engenheiro químico será capaz de trabalhar em qualquer industria" como explica Isolina Gonçalves, a directora do curso. Para isso os primeiros anos da licenciatura são de formação base, que depois se especializa na inscrição num determinado ramo. O curso apresenta dois ramos, celulose e papel e o ramo de ciências do ambiente. A possibilidade de novas cadeiras opcionais para uma maior diferenciação é um dos objectivos.
Uma licenciatura muito recente enfrenta as dificuldades naturais de afirmação na universidade, na região e no mercado. Criar protocolos com industrias para uma colaboração directa é um dos principais propósitos e para o qual já se realizaram contactos. Actualmente desenvolvem-se visitas de estudo a indústrias e trazem-se as indústrias à universidade para mostrar o que se faz.
O núcleo, Nequimubi, ainda em processo de criação reconhece dificuldades nas estruturas por serem novas e na falta de materiais, mas admite que "os professores têm feito tudo para os ajudar" como refere Catarina Isabel a presidente do núcleo.
O curso conta com cerca de 60 alunos nos dois anos, a que procura dar uma boa formação, colocando-os em vantagem face a outras licenciaturas no mesmo sector.

 

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