Departamento de Ciências e Tecnologia Têxtil
Engenharia Têxtil

Aposta na inovação

Há 23 anos que a licenciatura de Engenharia Têxtil tem vindo a formar profissionais qualificados para o desenvolvimento da indústria em Portugal.


 Por Sofia Cação

Estruturas de apoio



- Laboratório de Ensaios Físicos: Fibras e Fios
- Laboratório de Ensaios Físicos: Tecidos
- Laboratório de Química Têxtil / Colorimetria
- Laboratório de Tinturaria / Estampagem e Acabamentos
- Laboratório de Investigação
- Laboratório de Micro-Informática - (Informática Aplicada)
- Oficina de Fiação
- Oficina de Tecelagem
- Oficina de Malhas / Oficina de Corte - (CAD Malhas e Confecções)
- Oficina de Confecções
- Centro CAD de Tecidos
- Centro CAD - (Estilismo e Modelagem)
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca

Estrutura curricular

Duração do curso: 5 anos lectivos

Condições necessárias à concessão do grau: 174 unidades de crédito


Áreas Científicas Obrigatórias:

- Electromecânica - 24.5
- Física - 10.5
- Matemática - 28
- Química - 17.5
- Têxtil - 21
- Economia e Gestão - 10
- Projecto - 3
- Têxtil - 56


Condições de acesso:
Provas Específicas:
- Matemática e Física ou Matemática e Química ou Biologia e Matemática ou Matemática


O curso de Engenharia Têxtil, na Universidade da Beira Interior é, desde 1980, uma licenciatura essencial para o desenvolvimento industrial em Portugal, não fosse o têxtil uma das indústrias mais importantes do País. O curso aposta na inovação e incentiva os seus alunos a desenvolverem o seu espírito de investigação.
Como testemunho deste dinamismo, surge o exemplo de uma aluna que recentemente ganhou o concurso de inovação, promovido pelo CITEVE, com uma nova ideia para uma luva de protecção.
Este curso tem uma componente muito prática baseada numa sólida formação teórica. Está prevista uma reestruturação do curso no final do presente ano lectivo, tendo em vista a alteração do conteúdo de algumas disciplinas por um lado e a introdução de novas disciplinas, por outro.
Actualmente o curso é constituído por cinco anos, havendo dois ramos opcionais o de confecção e o de produção. São cerca de cem alunos a frequentarem, neste momento, o curso e no passado ano lectivo diplomaram-se 29 alunos e todos eles estão inseridos no mercado de trabalho.
O problema mais visível desta licenciatura, segundo Francisco Franco, director do curso e Sílvia Gonçalves, presidente do núcleo de estudantes de Engenharia Têxtil (Ubitext), é a falta de motivação de alunos para o ingresso nesta e noutras engenharias, devendo-se ao mesmo factor, o da dificuldade que os candidatos encontram nas disciplinas de física e matemática.
Para tentar minimizar este problema muitos dos docentes têm feito sessões de esclarecimento nas escolas secundárias por todo o País e um dos projecto da Ubitext para este ano é a uma divulgação feroz da licenciatura.
Segundo Francisco Franco as vantagens da frequência deste curso são muitas: como o crédito depositado pela Ordem dos Engenheiros a esta licenciatura; mais de 60 por cento do pessoal docente tem o doutoramento; a existência de oficinas e laboratórios bem equipados; boas relações do departamento com a indústria e outras instituições da área têxtil facilitando os contactos dos alunos com o mercado de trabalho.
O director de curso sublinha, "que a indústria têxtil em Portugal tem de investir, não só na inovação, mas também no design, no marketing, e assim sendo estas empresas necessitarão cada vez mais de técnicos qualificados".

 

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