Mandato de três anos
Duarte Gonçalves quer consolidar ainda mais a Escola Superior Agrária

Céu Lourenço
NC / Urbi et Orbi


José Carlos Dias Duarte Gonçalves tomou posse, na quinta-feira, 17, para mais um mandato de três anos à frente da Escola Superior Agrária (ESA).
A cerimónia serviu para o responsável pela ESA enumerar as iniciativas levadas já a cabo, tais como o Picadeiro, laboratórios de Sistemas de Informação Geográfica, de Reprodução Animal, de Instrumentação Analítica, a renovação do equipamento das salas de ordenha da vacaria e ovil, a plantação de um novo pomar de pessegueiros, a instalação de sistemas de rega automáticos, dum circuito de manutenção, novos parques de estacionamento e vedações. "Para não falar da renovação de duas salas de informática, servidores de rede, climatização de auditórios, laboratórios e gabinetes. Completámos também toda a informatização dos serviços administrativos, docentes e laboratórios", salienta José Carlos Duarte Gonçalves.
O recém empossado director lembra igualmente o papel que a Escola tem tido para com o exterior, na constituição de "parceiros indispensáveis no desenvolvimento e promoção das estruturas empresariais ligadas às áreas de formação". "Nestes três anos, a conjuntura social e vivência do País e do mundo alteraram-se significativamente. As consequências de um crescimento desordenado, desorganizado e um tanto causístico dos nossos sistemas de Ensino Superior, associado à forte recessão demográfica, começa a provocar, agora, os seus efeitos". Deste modo, Duarte Gonçalves exige "aos responsáveis deste País a coragem e a humildade de procurar os consensos necessários em matérias tão importantes como são as do ensino e da educação, e que parecem não existir".
Por seu turno, o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Valter Lemos, considera a ESA "um projecto consolidado, permitindo aos estudantes, empresários políticos e responsáveis públicos, terem ainda mais confiança na Escola". Valter Lemos elogia também o papel preponderante que o Ensino Politécnico tem tido junto da comunidade, sublinhando que o IPCB "foi o único no País que não fechou curso nenhum".