Matrix Revolutions
















de Andy Wachowski e Larry Wachowski



Por Catarina Rodrigues

O terceiro filme da saga cinematográfica "Matrix" chegou às salas de cinema. Desta vez em todo o mundo e à mesma hora. Talvez seja esta a grande novidade da trilogia futurista dos irmãos Wachowski.
Em "Matrix Revolutions" os exércitos das máquinas abatem-se sobre Zion e Neo, com a ajuda de Trinity, está disposto a fazer tudo para salvar os humanos. As cenas dessa luta são extensas, acabam por cansar e empobrecer o próprio filme que desta vez, e ao contrário dos episódios anteriores, apenas tem a mais valia dos efeitos especiais tão característicos de Matrix.
Muitas eram as expectativas em relação a este filme, mas em "Revolutions" há poucas novidades. Além disso, os realizadores Andy e Larry deixam em aberto uma possível continuação da saga quando parece que nada mais há a dizer.
A dimensão humana foi esquecida dando lugar aos efeitos visuais. Tentou imprimir-se ao filme algo de sentimentalista e emotivo, nomeadamente através da paixão vivida por Neo e Trinity, o que não será muito correcto num mundo de personagens programadas por computador.
Apesar da aparente desilusão causada na grandioso número de fãs desta saga, a verdade é que "Matrix Revolutions" atingiu, nos primeiros cinco dias de exibição, o melhor resultado de bilheteira alguma vez registado na história do cinema. Talvez porque os fãs de Matrix, não conseguem resistir em conhecer o fim, ou talvez não, da trilogia.