Os já B'ubi e Tokuscopus animou a noite lisboeta
Prémio de melhor porta-estandarte para a Covilhã
Já B´Ubi (en)cantam Aula Magna

A tuna da AAUBI rumou a Lisboa para ganhar o prémio de melhor porta-estandarte, no Festival Tunas de Engenharia. O evento foi dominado pela TUIST, a tuna do Instituto Superior Técnico que arrecadou três prémios.


Por Filipe Silveira


A tuna da Universidade da Beira Interior “Já B´ Ubi & Tokuskopus” trouxe para a Covilhã o prémio de “Melhor Porta-Estandarte”, na viagem que fez até Lisboa, na passada sexta-feira. O galardão foi conseguido no IV Festival Tunas de Engenharia, organizado pela Ordem dos Engenheiros, que teve lugar na “Aula Magna”.
Visivelmente contente com o prémio, o porta-estandarte da “Já B´Ubi” sublinhou que “a decisão do júri foi justa”. Para “Sardinha” o troféu foi ganho com “esforço e dedicação”, factores que, para o estudante, “marcaram a diferença em relação às outras quatro tunas”. Uma opinião partilhada pelo “magister” da tuna, Homero, que explicou que o prémio “é fruto do trabalho gradual que os “Já B´Ubi” têm vindo a realizar”.
A actuação da tuna na Aula Magna não fugiu ao estilo habitual. Com boxers às bolas e boa disposição, o espectáculo dos “Já B´UBI” começou ao som do “Autocarro do Amor” e arrancou desde logo alguns sorrisos no público. “Zé dos Galhos”, “Recepção ao Caloiro” e “Garraiada” foram alguns dos temas tocados, sempre com acrobacias dos pandeiretas e brincadeiras do porta-estandarte à mistura. O momento alto da actuação foi mesmo a serenata “Se o dia é escuro”, dedicada à guia da tuna durante o festival. No final, o magister da “Orxestra Académica” afirmou que tinha sido “das melhores actuações de sempre” da tuna e foi mais longe, sublinhando que os “Já B´Ubi encantaram a Aula Magna com a energia explosiva com que estiveram em palco”.
O Festival foi de resto dominado pela “TUIST”, a Tuna do Instituto Superior Técnico que com vozes afinadas e muita animação conseguiu reunir consenso no júri e ganhar três prémios: “Melhor tuna”, “Melhor instrumental” e ainda “Melhor solista”. A Estudantina Académica de Lisboa não conseguiu mais do que o terceiro lugar do festival, na categoria “Melhor Pandeireta”. A actuação desta tuna foi pautada por músicas populares e pela boa disposição dos cinco pandeiretas que iam fazendo malabarismos de toda a espécie e arrancando gargalhadas e palmas do público. Apesar do segundo lugar, a Agricult Una teve, no entender dos júris, uma “actuação mais modesta”, baseada em efeitos visuais e musicas tipicamente lisboetas.
Ainda que extra-concurso, também as tunas femininas marcaram presença na “Aula Magna”. Foi o caso da Tunassa (Tuna Feminina do Instituto Superior de Agronomia) e da Tuna Maria (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa).
No final dos espectáculos, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros estava satisfeito com a actuação das tunas presentes no festival. Para Francisco Sousa Soares os participantes “souberam cantar, tocar, mas conseguiram sobretudo animar o público”. Por isso mesmo Sousa Soares já prometeu voltar a repetir o Festival Tunas de Engenharia.