Castelo Branco
ETAR do Aterro Sanitário remodelada em Janeiro

Já está assinado o Contrato-Programa para a remodelação da ETAR do Aterro Sanitério que recebe os resíduos de Castelo Branco, Proença-a-Nova, OLeiros, Sertã, Vilha Velha de Ródão e Idanha-a-Nova. Uma intervenção prevista para Janeiro de 2004, que ronda os dois milhões de euros.

Céu Lourenço
NC / Urbi et Orbi


O Secretário de Estado do Ambiente, José Eduardo Martins, presidiu, na
passada sexta-feira, 5, no salão nobre dos Paços do Concelho de Castelo Branco, à assinatura do Contrato-Programa entre o Instituto dos Resíduos, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Associação de Municípios Raia-Pinhal, para a remodelação da ETAR do Aterro Sanitário que recebe os resíduos sólidos de Castelo Branco, Proença-a-Nova, Oleiros, Sertã, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova.
O presidente do Conselho de Administração da Raia/Pinhal lembrou que as
deficiências detectadas na ETAR teriam que ter esta intervenão. "Os lixiviados estavam a contaminar as linhas de água", revela.
Joaquim Morão, autarca albicastrense, anunciou que as obras de requalificação terão o seu início em Janeiro do próximo ano, num investimento de dois milhões de euros, assegurado pelo Instituto de Resíduos em 75 por cento e os restantes 25 por cento pela associação constituída pelos seis municípios. "Esta foi a solução financeira encontrada para resolvermos definitivamente esta situação que se arrastava há bastante tempo", confessa.
Por sua vez, o Secretário de Estado do Ambiente começou por lembrar o esforço financeiro que tem sido feito na substituição de lixeiras por aterros. "Gastamos mil milhões de euros entre o II e III quadro comunitário", anuncia. E acrescenta: "Perante este investimento, temos a obrigação de ter melhores resultados. Cerca de 90 por cento dos fundos comunitários foram para fazer menos de 50 por cento das necessidades de infra-estruturas do País, restando-nos 123 milhões de euros para dar cumprimento às directivas
comunitárias", declara.
José Eduardo Martins, perante o cenário apresentado, defende que, no futuro, "a gestão dos resíduos sólidos deve passar pela partilha de sistemas e equipamentos entre municípios".
Além desta rentabilização, o governante deixou o repto para que "as
autarquias devam também ser capazes, através da cobrança de tarifa,
garantirem o seu funcionamento".