Joaquim Morão diz que o orçamento é realista, porque grande parte das obras já arrancou

Castelo Branco
Orçamento de 58 milhões de euros aprovado





NC / Urbi et Orbi


A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou, na última semana de Dezembro, o Plano e Orçamento para 2004, que contempla investimentos na ordem dos 58 milhões de euros. O diploma passou com o voto da maioria socialista e com a abstenção da bancada social-democrata e a discordância da CDU.
A maior fatia do bolo, mais de 11 milhões e meio de euros, vai para obras respeitantes a acessibilidades. No ranking das maiores dotações seguem-se depois a construção ou requalificação de infra-estruturas nos sectores do desporto, lazer, cultura e religião.
Segundo o presidente da Câmara, “este é um orçamento realista, já que a maior parte das obras já arrancaram ou já estão a concurso”. Morão exemplifica com a Biblioteca Municipal e as Piscinas Cobertas e, perante as críticas das bancadas à direita e à esquerda, reitera que “ninguém da oposição defende uma estratégia válida e alternativa à da autarquia”.
Aprovada na mesma reunião foi a taxa a aplicar no Imposto Municipal sobre Imóveis. A autarquia socialista decidiu-se pelo valor máximo tal como as câmaras “laranja” da Covilhã e do Fundão. O curioso é que os sociais-democratas albicastrenses invocaram, para votar contra a aplicação da taxa máxima, os mesmos argumentos que a CDU, na Covilhã, e os socialistas no Fundão, quando a maioria PSD nestes concelhos anunciou o valor do Imposto.