Primeiro, a revogação da propina e devolução do valor já pago pelos estudantes, defendendo que “o dever de financiar as instituições é do Estado” e o resultado do aumento das propinas “foi um corte brutal nos orçamentos das instituições e não uma aumento da qualidade”.
Segundo, querem um aumento efectivo da Acção Social, porque consideram ser “a altura de combater as assimetrias sociais, económicas e geográficas” e de parar com aumentos que “apenas contemplem o financiamento das instituições”.
Terceiro, exigem a suspensão do regime de prescrições, vêem como injusto um regime que “responsabiliza unicamente o estudante pela sua falta de aproveitamento escolar” sem se tomar “as devidas acções de combate às causas de insucesso escolar”.
Quarto, a necessidade da definição de um modelo de avaliação no ES que “permita descobrir as diversas causas do insucesso”, adiantando que o movimento associativo do ES “já começou a elaborar as bases deste modelo”.
Quinto, a urgência de criação de um estatuto do estudante do ES, mas os estudantes não querem “um estatuto disciplinar, que apenas restringe as liberdades”, almejam “um estatuto que defina os direitos e deveres dos estudantes”. Para isso, as associações académicas estão em processo de criação desse documento, “substituindo aqueles que o deveriam fazer”, alegam.
Quinto, apelo a um aumento do financiamento atribuído às universidades, pois encaram como impossível alcançar “a qualidade necessária e garantir todas as condições que os estudantes e investigadores necessitam”, sem que exista “o devido financiamento” atribuído pelo Estado.