Na maqueta, pode-se ver as duas pontes que estavam excluídas do Polis
Mudança de material abre possibilidade de proposta inicial
“Três pontes podem ainda ser viáveis”

Custos elevados pareciam possibilitar apenas uma ponte, mas a escolha de um material diferente do inicialmente pensado deixa uma eventual margem de manobra.


Por Daniel Sousa e Silva


As três pontes pedonais previstas no programa Polis-Covilhã, mas que a autarquia disse ter que reduzir a uma devido aos custos, podem afinal vir a ser construídas devido a uma mudança do material de construção. O anúncio foi feita por Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, na última reunião de executivo na sexta feira, 2. As três ligações para pedestres são possíveis, “graças a uma alteração do material de construção", admite o edil
A intervenção Polis previa a construção de duas pontes pedonais no vale da Ribeira da Goldra e uma outra no vale da Ribeira da Carpinteira. No entanto, a redução de verbas do programa de intervenção urbana levou o presidente da autarquia a anunciar, em Fevereiro, que apenas uma seria construída.
Carlos Pinto volta agora a referir que podem vir a ser construídas as três ligações, passando os projectos a prever "a utilização de entreliça em aço, o que pode possibilitar o enquadramento financeiro das pontes".
Contudo, "só os resultados do concurso público vão ditar essa possibilidade, em função dos valores que forem apresentados pelos construtores", conclui, sem querer arriscar números previstos para o investimento.
A autarquia espera ter os projectos para as obras concluídos até ao final do mês de Junho, lançar o concurso público para construção até final do ano e dar inicio às obras no princípio de 2005.

Venda de terreno

Na mesma reunião, foi aprovada a venda de um terreno, junto ao TCT, com cerca de 3000 metros quadrados, para a construção de uma unidade hoteleira que, “em princípio, irá ter cerca de 100 quartos”, adianta o edil. Agora, terá de sujeitar-se a aprovação na Assembleia Municipal para se poder proceder à hasta pública. A hasta pública do terreno tem um valor-base de um milhão de euros.