Os moradores da zona sul da cidade dizem que a nova estrada pode vir a ser um perigo

Via estreita e sinuosa População do Bairro do Valongo contra nova estrada A população é contra a nova obra porque considera que a via é estreita e pode contribuir para que ali ocorram muitos acidentes. Por isso, propõem o alargamento da mesma, embora a autarquia diga que esse objectivo não é possível. José Manuel Alves NC / Urbi et Orbi

Os moradores do Bairro do Valongo, em Castelo Branco, estão contra a estrada que a câmara municipal está a construir entre a Estrada Nacional 18, junto à Zona Industrial, e este bairro, localizado na zona sul da cidade. A voz dos moradores falou mais alto, pois segundo estes, está em causa a segurança do automobilistas. Tudo porque, a via, no primeiro cruzamento para quem circula da área industrial para o Valongo, pouco depois da passagem inferior da linha ferroviária, não tem a largura suficiente e, como tal, não está garantida a segurança dos condutores. José Teixeira, um dos moradores, explica que "se este troço não for alargado e construída uma rotunda, a estrada fica perigosa e não tem condições para a circulação no futuro". Esta era igualmente a versão geral de todos os residentes no populoso bairro da cidade, que alertam para o risco deste cruzamento se tornar "um ponto negro de acidentes". Segundo José Teixeira, "o presidente da Câmara já veio ao local, pelo menos duas vezes, e alega que é impensável alargar a via porque o terreno disponível não é da autarquia". Perante a versão do autarca, José Teixeira, questiona: "Se não é da Câmara, então que o compre. Nós pagamos os nossos impostos para quê?" Por outro lado, os moradores alertam para o facto de a passagem vir a ser muito utilizada por residentes de outras zonas da cidade, apontando como solução o alargamento do cruzamento e a construção de uma rotunda, pois só desta maneira, "evitaria o choque frontal entre veículos". Presente neste protesto, Manuel Candeias, vereador do PSD e morador no bairro, que lembra que "a estrada é uma variante interna que não vai servir apenas o bairro do Valongo, mas todos os outros bairros da cidade, pelo que o movimento de trânsito será ainda mais considerável, logo, é preciso que estejam garantidas todas as medidas de segurança". O vereador acredita, que embora a obra já esteja a ser executada, "ainda é possível corrigir e fazer a rotunda, sem ser necessário mexer nas quotas". Manuel Candeias, vai agora levar este assunto à próxima reunião de Câmara, presidida pelo socialista Joaquim Morão, acreditando na resolução do assunto, "se houver boa vontade da parte do presidente".