“Crónicas”
de Eduardo de Filippo é a peça que marcará
o início de mais uma Festival de Teatro da Covilhã.
No próximo dia 7, subirá ao palco do Teatro
das Beiras, na rua da Trapa, a mais recente produção
da companhia para dar continuidade a um festival que se
realiza desde 1981.
Treze espectáculos compõem o cartaz deste
ano, dos quais quatro são dedicados aos mais novos
e dois são dedicados à música (café
teatro). Vários grupos de teatro nacionais marcarão
presença na iniciativa que coincide com a comemoração
do 30.º aniversário do GICC – Teatro das
Beiras.
No dia 9 de Novembro estará em cena a peça
“Histórias que tu me contaste que te conto
eu”, pelo Projecto Papelão, da cidade do Porto.
Um espectáculo que tem como objectivo principal a
formação de novos públicos, lançando
bases a outros olhares sobre o mundo e outras formas de
acção. A 11 de Novembro, o palco está
reservado à peça “As desventuras de
Isabella”, de Filipe Crawford, uma presença
já habitual nos Festivais de Teatro da Covilhã.
O Trigo Limpo – Teatro ACERT apresenta-se na Covilhã,
no dia 12 de Novembro, com a peça “Olá
classe média”. Dia 13 subirá ao palco
o Teatro da Rainha, com “Fim do Princípio”.
Dia 15, será a vez de o Nariz – Teatro de Grupo,
e a peça infantil “Zorbas e a gaivota”
se apresentar ao público mais novo. No dia 16, Jangada
Teatro e “O Espelho”, são também
espectáculos dedicados às crianças.
O Teatro Regional da Serra de Montemuro chega, dia 17, com
a peça infantil “Fraga das Fábulas”.
Orçamento limitado
O Festival de Teatro da Covilhã tem este ano um
orçamento de 30 mil euros. Fernando Sena, presidente
a direcção do Teatro das Beiras, explica
que a falta de apoios restringe as opções
em termos de espectáculos”. O responsável
assegura, no entanto, a qualidade do programa apresentado.
A iniciativa surge numa altura algo atribulada para a
companhia da Covilhã. O Teatro das Beiras viu recentemente
nove elementos da sua equipa abandonarem as funções
que exerciam. Fernando Sena prefere, no entanto, recordar
os melhores momentos da companhia que, ao longo destes
30 anos, levou à cena 57 produções.
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