A Regra de Quatro

 




de Ian Cadwell e

Dustin Thomason









Por João Rodrigues

A Regra de Quatro chegou a Portugal e promete ser um best-seller difícil de superar. Baseado em codificações, labirintos e testes para a mente, este é um livro muitas vezes comparado com O Código Da Vinci, não só pelos conteúdos atrás referidos como também pela complexa história, pelo suspense e pela fantástica narrativa. Os quase indecifráveis enigmas e as armadilhas mentais levam o leitor a não despregar a vista destas páginas até ao fim. Escrito por Ian Cadwell e Dustin Thomason, duas estreias literárias, esta é uma obra que deve ser lida com muita atenção a todos os pormenores.
Quatro finalistas da Universidade de Princeton descobrem alguns dos segredos que poderão ajudar a desvendar o Hypnerotomachia Poliphili, um texto do século XV escrito em várias línguas por um padre romano no ano de 1499. Os estudantes vão compreendendo a mensagem codificada em labirintos linguísticos e matemáticos que estão por detrás de dissertações sobre arte, zoologia, erotismo e fé, capazes de descodificar segredos de obras da época Renascentista.
Mas, ao perceberem que estão prestes a fazer uma grande descoberta, que poderá ser o maior achado histórico de sempre, descobrem também que não são os únicos a conhecer o valor do tesouro em questão.
A Regra de Quatro divide-se em dois momentos cruciais. Um primeiro, em que os leitores têm de decifrar cinco enigmas sequenciados de diferentes áreas do saber. E um segundo momento em que a mensagem está codificada nos quatro pontos cardiais que representam as coordenadas geográficas para chegar à cripta, procurada por muitos, onde se encontram obras de arte de valor incalculável. Através de uma escrita de grande qualidade criativa, o leitor fica envolvido num ambiente de genialidade, loucura, traição e assassínio. Um livro a não perder.