Joaquim Matias, (à esquerda), presidente da concelhia do PSD

Fundos europeus Concelhia covilhanense do PSD "satisfeita" com PIDDAC Segundo os laranjas, a verba destinada à Covilhã não beneficia apenas a cidade, mas também a região. Porém, Joaquim Matias diz que não se devem valorizar em demasia este dinheiro. Liliana Machadinha NC / Urbi et Orbi

O Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) destinou para o concelho da Covilhã cerca de 14 milhões de euros. Para a concelhia do Partido Social Democrata (PSD) é uma verba que vem "beneficiar não só a cidade, mas também a região", garante o presidente, Joaquim Matias. Apesar do valor económico ser inferior ao de outros anos, o PSD reconhece o esforço feito pelo Governo em termos de investimento no Interior do País. Segundo o partido, não se deve dar demasiada importância a este programa, ainda que seja uma mais valia, não é o único a financiar obras no concelho. O presidente exemplifica com os casos da piscina de lazer (no Jardim da Lago) ou a estrada entre Ourondo e São Francisco de Assis que assentam em contratos-programas. O Centro de Artes é mais um dos exemplos que não vem mencionado no PIDDAC. Mas já conta com uma promessa de investimento de cerca de cinco milhões de euros, por parte do ex-ministro da Cultura Pedro Roseta, existindo já contactos estabelecidos com o actual governante. Também a estrada de ligação entre Teixoso e Verdelhos é outra das infra-estruturas que não vem contemplada no PIDDAC. Mas será construída com fundos comunitários, como esclarece Joaquim Matias, visto a autarquia não ter capacidade económica para "a fazer sozinha". A concelhia laranja declara-se "satisfeita" com o programa de investimento, ainda que considere que a verba devia ser superior. Mas sustenta ainda que o esforço do Governo é "grande" a ajuizar pela situação económica nacional, que ainda "não tem a retoma desejada". Já a linha ferroviária da Beira Baixa conta com cerca de 41 milhões de euros do PIDDAC para a sua requalificação, assim como os próprios comboios. É uma vantagem que vem beneficiar todo o concelho, pois "não se entende que se gaste este dinheiro para andar a 50 quiilómetros hora e de automotora", assegura Joaquim Matias. Esta verba engloba ainda melhoramentos na estação ferroviária, apesar das obras não invalidarem o projecto para a nova, sustenta. Trata-se de uma medida de "segurança para o transporte de pessoas e bens", explica o presidente da concelhia. A construção do Itinerário Complementar número seis (IC6), que ligará Unhais da Serra a Coimbra, é também uma das obras descritas no programa de investimento. Assim como a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior que receberá cerca de 11 milhões de euros para a sua construção.