O mercado municipal foi o alvo das atenções dos políticos
Campanhas atacam mercados
Partidos entram na recta final das eleições

Desde conhecidas estrelas de televisão até ao mais pacato dos candidatos houve de tudo um pouco no passado sábado, 12, na Covilhã. Socialistas e sociais-democratas apresentaram as suas estrelas na recta final da campanha para as eleições legislativas.


Por Eduardo Alves


O Mercado Municipal da Covilhã foi pequeno para tanto partido político. Socialistas e sociais-democratas escolheram um dos pontos mais movimentados aos sábados de manhã para queimarem os seus últimos cartuchos de campanha. E foi essencialmente campanha, a da distribuição do brinde, que aconteceu na cidade-neve. Logo pelas 9 horas da manhã, Morais Sarmento e Carlos Pinto, candidatos à Assembleia da República pelo círculo de Castelo Branco distribuíam cachecóis laranjas pelas pessoas que se deslocavam ao mercado. Abraços, beijinhos e algumas palavras com os vendedores marcam o ritmo da caravana.
Morais Sarmento apareceu algo apagado no mercado municipal, a oposição socialista catapulta este estado de espírito para toda a campanha social-democrata no distrito. Contudo, já depois da zona de vendas ter sido percorrida pela segunda vez, os apoiantes de Pedro Santana Lopes conseguem apresentar Nicolau Breyner, como estrela de campanha na Covilhã. O conhecido actor de teatro e televisão veio elevar o número de abraços e beijinhos até à chegada dos socialistas.
Fernando Serrasqueiro, segundo da lista PS ao parlamento, por Castelo Branco, chefiava a caravana de militantes. Brindes, beijinhos, abraços e pouco mais. A passagem dos socialistas, pelo Mercado Municipal da Covilhã chegou a ser depressa demais. Até porque, os candidatos tinham ainda a feira que se realiza no campo das festas como objectivo a visitar.



Falta de Sócrates e de programas

Sarmento e Pinto distribuiram propaganda política pelos covilhanenses

Pelas ruas da Covilhã o PS foi granjeando alguns apoiantes. Numa cidade marcadamente social-democrata, o nome do líder socialista, José Sócrates não passa indiferente. Mas, neste contacto com a população, as frases mais ouvidas pelos candidatos “rosa” iam no sentido de apelar à presença de José Sócrates. O candidato a primeiro-ministro não apareceu na sua “cidade-natal” e essa falta foi “algo sentida”, afirmou posteriormente Serrasqueiro.
Morais Sarmento e Carlos Pinto alargaram mais o seu programa, que se remetia à visita ao mercado municipal e acabaram por também se passear nas ruas da cidade. A zona do Pelourinho foi um dos encontros das campanhas. Numa das mais importantes cidades do círculo de Castelo Branco, nenhum partido optou por acções de campanha com maior relevo.