Por Eduardo Alves


Vindo da área das telecomunicações, o autor deste estudo compara portugueses e espanhóis

Quem pensaria que a inovação, resultante de uma acção, tem um tempo. Por outras palavras e segundo José Coelho Ramos, do autor da tese de doutoramento intitulada “O Conceito de Acção para medida da Inovação”, uma certa novidade ou avanço científico tem repercussões ao nível da sua operacionalidade.
Vindo da área das telecomunicações, José Coelho Ramos apresentou um estudo onde o principal alvo foi o tempo dispensado na instalação de aparelhos telefónicos e a alteração deste resultante da introdução de uma inovação. Isto é, cada vez que uma peça evolui, o tempo de montagem da mesma, de adaptação e de utilização são também afectados. Por outro lado, “podemos também verificar em que patamar de inovação nos encontramos através da medição do tempo dispensado na produção dessa mesma inovação.
A tese de doutoramento resulta também de “largos anos de trabalho e parceria entre as empresas ligadas às telecomunicações na Península Ibérica”. Na sua tese, José Coelho Ramos chega mesmo a comparar tempos de instalação e aparelhos utilizados nos dois países ibéricos.
Uma prova que recebeu aprovação por parte de júri composto por Fernando António de Oliveira Carvalho Rodrigues, professor catedrático convidado da Universidade da Beira Interior, José Afonso Moreno Bulas Cruz, professor catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Manuel Pereira Cabrita, professor catedrático da Universidade da Beira Interior, Tessaleno Campos Devezas, professor associado da Universidade da Beira Interior, Sílvio José Pinto Simões Mariano, professor auxiliar da Universidade da Beira Interior, Denis Alves Coelho, professor auxiliar da Universidade da Beira Interior, Carlos Alberto Miranda Duarte, professor auxiliar do Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing e João Carlos de Oliveira Matias, professor auxiliar da Universidade da Beira Interior.