A nova estrutura de saúde era há muito desejada
Em fase de acabamentos
Unidade de hemodiálise na Covilhã

Está quase terminada a nova unidade de hemodiálise que vai servir a zona da Covilhã. Implantada junto à nova Faculdade de Medicina, esta estrutura vai servir os pacientes de vários concelhos da Cova da Beira.


NC / Urbi et Orbi


A cidade da Covilhã vai contar, a partir de Junho, com um centro de hemodiálise, um investimento de 2,5 milhões de euros com capacidade para acolher 120 doentes renais. Ernesto Rocha, da empresa Iberoimagem, uma das promotoras da nova infra-estrutura, disse que as obras no edifício, junto à Faculdade de Ciências da Saúde, terão entrado esta semana em fase de acabamentos.
No início, deverão estar inscritos 87 utentes, "o que corresponde a cerca de metade dos doentes renais do distrito", disse Ernesto Rocha, salientando que o número permitirá aliviar os já lotados centros existentes na Guarda e Castelo Branco. Segundo este responsável, um dos principais benefícios da abertura dos serviços "será o fim das deslocações a que algumas dezenas de doentes da região estão sujeitos" aos distritos de Viseu, Santarém ou Coimbra.
"Com a nova estrutura, a Cova da Beira deverá passar a importar doentes, em vez de exportar", como acontece actualmente. Tendo em conta a tendência para um aumento dos doentes renais, "o centro da Covilhã está construído de forma a poder crescer, com a construção de um terceiro piso", o que poderá aumentar a capacidade para 180 utentes, explica Ernesto Rocha.
A sociedade denominada "Centro de Diálise da Beira Interior" é detida em 51 por cento pela multinacional alemã Fresenius Medical Care, especializada na área da nefrologia e aparelhos de tratamento renal. Os restantes 49 por cento estão nas mãos da Iberoimagem, formada por médicos do distrito de Castelo Branco.