Por Eduardo Alves


Aproveitar as sinergias com a UBI é um dos objectivos deste festival

Levando em linha de conta a existência de uma licenciatura em Cinema na Covilhã e a grande tradição que a cidade tem por apreciar esta arte, os responsáveis locais do INATEL, que organizam o evento, contam que este seja “um monumental sucesso”.
Foi num edifício histórico, em todos os termos, como é o Teatro-Cine que Bernardino Gata, responsável pelo INATEL da Covilhã apresentou a programação do segundo festival cinematográfico.
Este ano, a decorrer entre os dias 27 de Maio e 4 de Junho de 2005, o festival vai sublinhar ainda mais “a ligação entre o curso de Cinema da UBI e a projecção e apreciação de algumas peças artísticas da grande tela”, refere Bernardino Gata. Um festival de cinema que conta com extensões no Fundão, em Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Sertã.
Outra das preocupações que foi levada em linha de conta na preparação desta iniciativa foi a de “trazer à região alguns títulos que não passam no circuito comercial mais activo”. Uma referência feita por Joaquim Diabinho, director de programação do festival. Para este lisboeta “o interior do País continua a sofrer da sua distância em relação à capital”. Isto porque “os amantes de diversos tipos de produções cinematográficas continuam a sentir muitas dificuldades em aceder a filmes de outros circuitos que não os comerciais, na sua região”.
Luís Cassapo, director de coordenação adianta também um outro facto novo a acontecer neste festival. “Conseguimos colocar a sala do Fundão a servir para cinema”. Uma estrutura que estava, segundo Cassapo, “desaproveitada” e que agora volta a abrir as portas para apresentar as películas.
Na programação deste segundo festival existiu ainda o cuidado de “seleccionar os filmes mais representativos que foram produzidos nos últimos tempos”. Para além da projecção de filme, o festival conta ainda com outras iniciativas paralelas como vários debates sobre determinados filmes, workshop’s e outras.

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