Em jogo de preparação
Serranos derrotam Naval

O Sporting da Covilhã demonstra, em mais um jogo treino, que apesar do reduzido orçamento, tem uma equipa com qualidade. Pimenta marca golo e derrota Naval de Cajuda.


NC / Urbi et Orbi


Num encontro bem disputado, o Sporting da Covilhã levou a melhor


Depois de, há duas semanas, ter perdido em Seia num particular com a Naval, agora orientada por Manuel Cajuda e que este ano vai participar na Superliga , o Sporting da Covilhã “vingou-se” derrotando por 1-0, no Complexo Desportivo, a equipa da Figueira da Foz.
Esta era a apresentação dos serranos, que brindaram os seus simpatizantes com uma exibição convincente, muito certinha, e em que conseguiu criar diversas oportunidades de golo. Porém, o principal sinal de perigo foi aos 15 minutos, para os homens da Naval, com Fajardo a isolar-se, a contornar o guardião Luís Miguel, mas a chutar ao poste, com a bola a sair pela linha de fundo. Os “Leões da Serra” responderam bem e Tarantini, de livre, também atirou ao poste, com Luizinho a não conseguir fazer a recarga.
Na segunda parte, Cajuda fez rodar alguns elementos. Já o Covilhã manteve a base da equipa e aos 50 minutos sairia premiada com um golo, numa excelente jogada de entendimento entre Tarantini e Pimenta, com o primeiro a cruzar para o segundo concluir com êxito. Até final, poucas oportunidades houve, havendo apenas a hipótese de ver estrear-se o reforço Paulo Campos e também Ni Amo, um jogador que já tinha estado na Cidade Neve quando o Sporting era treinado por João Cavaleiro. No final, Manuel Cajuda reconhecia que os serranos tinham “ganho bem”.

"Indicações positivas”

João Salcedas, treinador do Sporting da Covilhã considera que os atletas têm dado “indicações positivas” tanto nos treinos como nos jogos, ao ponto do técnico sentir um “espírito de conquista no colectivo rumo a uma prestação tranquila”, considera.
O treinador considera a Liga de Honra o escalão mais competitivo do futebol nacional, embora não tenha gostado da reestruturação da prova, que prevê a descida de seis equipas. Salcedas fala ainda em “concorrência desleal”, já que há emblemas que, “mesmo com dívidas salariais continuam em prova”.