UBI cria sistema sem fios
Melhorar comunicações
entre forças de segurança


O Departamento de Engenharia Electromecânica da Universidade da Beira Interior (UBI) está a desenvolver um sistema que permite uma comunicação mais eficaz entre as forças de segurança da região.


NC / Urbi et Orbi


Este projecto a desenvolver na UBI vem no seguimento do SAMURAI


O sistema surge na sequência de um outro, o Samurai (Serviço e Aplicações Multimédia em Ambiente Hospitalar , Universitário e Urbano), que será aplicado na Faculdade de Ciências da Saúde e no Hospital. Destina-se a desenvolver aplicações multimédia móveis para aprendizagem através de sistemas electrónicos, teletrabalho e telemedicina.
O novo projecto, chamado “Mobile Man”, foi já aprovado pelo Instituto de Telecomunicações e pretende dar continuidade ao “Samurai”, no que toca à ligação em rede dos hospitais da Beira Interior, mas envolvendo as forças de segurança, numa rede mais abrangente. A intenção é tornar as comunicações entre as forças de segurança, como a protecção civil, GNR, PSP e bombeiros, mais eficazes, melhorando a sua coordenação.
A ideia passa por ver quais são as falhas que se verificam, nomeadamente através de hi-fi , para a criação de uma rede, via imax , que possibilite uma outra solução de ligações sem fios para troca de dados em tempo real. Uma forma de evitar as falhas que tornam por vezes quem anda no terreno incomunicável. O sistema seria aproveitado por cada uma das forças de segurança de acordo com as suas necessidades.
A equipa do “Mobile Man” é composta por 11 elementos, entre professores, investigadores e alunos e é coordenada por Fernando Veludo, docente naquele departamento da UBI. Segundo este responsável a função deste grupo é demonstrar o sistema, cabe às entidades em causa decidirem sobre a sua aplicação.
Para já têm o dimensionamento de uma rede e um planeamento desde o sul do distrito de Castelo Branco até à Guarda. Existe ainda um plano geral para o distrito e outro detalhado para a Covilhã.
O projecto vai-se prolongar por dois anos, durante os quais será desenvolvido e demonstrado. Mas pretende-se agora encontrar investidores para o colocar em prática. Um deles poderá ser a Scutvias, uma vez que os responsáveis pelo “Mobile Man” sublinham que a segurança nas estradas poderá ser uma das vertentes a contemplar.