O espaço no mercado municipal vai acolher uma loja para os jovens
Câmara tece críticas ao IPJ
Loja “Ponto Já” deve vir para a Covilhã

Na passada sexta-feira, 2 de Setembro, João Esgalhado, vereador da Câmara da Covilhã teceu duras críticas aos responsáveis pelo Instituto Português da Juventude. Segundo o vereador, este organismo está em falta para com a cidade da Covilhã.


Por Eduardo Alves


A polémica em torno da loja “Ponto Já” parece estar a aumentar de tom. Há cerca de duas semanas, Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense começava por acusar os responsáveis governamentais pelo IPJ de faltarem a “acordos firmados”.
Já na passada sexta-feira, depois da sessão de câmara, o vereador do urbanismo, João Esgalhado falou de “dualidade de critérios” quanto à instalação de certas estruturas do IPJ. Para este representante camarário “não é concebível que o secretário de Estado venha inaugurar uma loja Ponto Já a Castelo Branco, quando a Covilhã ainda não tem uma estrutura idêntica”.
A novela em torno deste espaço começa com a assinatura de um protocolo entre a Câmara da Covilhã e a Secretaria de Estado da Juventude, ainda no Governo de Santana Lopes. Esse acordo previa a ajuda no lançamento de um cartão-jovem municipal “que a câmara já está a promover”, elucida Esgalhado, obras de ampliação na Pousada da Juventude, situada nas Penhas da Saúde e a instalação de uma loja “Ponto Já” no Mercado Municipal. Segundo a autarquia, as duas últimas questões ainda não estão resolvidas.
O espaço destinado para a loja da juventude terá espaços de ligação à Internet, informações e apoio aos jovens, e uma via de acesso ao IPJ. Para já a Câmara da Covilhã mantêm-se na expectativa “que o IPJ decida alguma coisa”.