Segundo os Sindicato dos Professores, o começo do ano não é tão "rosa" como o Governo diz
Escolas na cidade
Horas não lectivas
“atrapalham” funcionamento

O ano lectivo, no País, não arrancou tão bem como o Governo diz. E a Covilhã não escapa a isso. É esta a conclusão retirada pelo Sindicato de Professores da Zona Centro (SPCZ), que na passada semana efectuou uma visita a algumas escolas da cidade.


NC / Urbi et Orbi


Carlos Costa, coordenador da delegação da Covilhã do SPZC, diz que a iniciativa promovida a pensar a visita às escolas teve como objectivo esclarecer e informar as pessoas sobre algumas das novas medidas aplicadas pelo Ministério da Educação que não tem tratado dignamente os professores neste arranque de ano lectivo. “A implementação de novas medidas, como o ensino do Inglês, está a ser descarregada para cima dos conselhos executivos da escolas. Na Covilhã há uma confusão instalada neste assunto, sobretudo no que toca ao aparecimento de horas não lectivas, “que são geridas pelas escolas” afirma. O problema, frisa, “não são as horas”, mas sim “as funções determinadas para os professores”. Para além disso há escolas onde “não faltam recursos humanos”, mas em que “não há condições para acolher tantos professores com estes horários e sítios há onde eles não têm espaço para exercer actividades não lectivas”. Carlos Costa acusa o Governo de ser arrogante e não se abrir ao diálogo, desrespeitando a classe.
O sindicalista diz que durante a visita foram detectados alguns problemas, nomeadamente na Frei Heitor Pinto, onde existem “balneários arcaicos” e onde não há “um auditório para os alunos desenvolverem actividades de âmbito cultural e científico”. Na Campos Melo, onde existem cursos tecnológicos, faz falta “uma pessoa em termos de psicologia e orientação vocacional”, bem como uma cantina.