Doutoramento em Medicina
Mais um passo para a UBI

Foi o primeiro “de muitos outros” doutoramentos em medicina a ser defendido na UBI. Um estudo sobre uma infecção marcou o início de mais uma etapa na consolidação da Faculdade de Medicina.

Por Eduardo Alves

O primeiro doutoramento em Medicina foi apresentado na passada semana na UBI

"Infecção por Espiroquetídeos do Complexo Borrelia Burgdorferi em Portugal – Perspectiva Dermatológica e Implicação da Espécie Borrelia Lusitaniae” é o título da primeira tese de doutoramento em Medicina a ser defendida na UBI. Isabel Cristina de Albuquerque Epifânio da Franca, prestou provas no sentido de defender o estudo que serve de base à sua tese de doutoramento.
Uma temática abordada na medicina portuguesa mas que “ainda não é bem conhecida entre nós, embora os médicos a pesquisem com frequência”, adianta a autora da tese. Isto porque, segundo Isabel da Franca "a infecção parece manifestar-se no nosso País com algumas características clínicas diferentes das que se registam nos restantes países e, por outro lado, parece também haver um predomínio de casos seronegativos o que não nos permite sustentar laboratorialmente o diagnóstico, pelo menos através dos testes habitualmente utilizados, e, por conseguinte, obter o reconhecimento definitivo da doença".
Este primeiro doutoramento mereceu destaque por parte de João Queiroz, membro do júri e também presidente da Faculdade de Ciências da Saúde. Para este responsável, “deve-se encarar esta prova como a primeira de muitas outras e também como mais um passo dado na concretização da Faculdade”.
A tese foi aprovada por um júri composto por António Vasco Beltrão Poiares Baptista, professor catedrático jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, José Manuel Lage Capelo Calheiros, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, João António Sampaio de Rodrigues Queiroz, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, Jorge Manuel de Sousa Pinto, professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, Manuel António Azevedo Marques Gomes, professor auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Jorge Luís Marques da Silva de Atouguia, professor auxiliar do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e Luís Manuel Taborda Barata, professor auxiliar da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior.